Coimbra

Ministro da Economia diz que Região Centro tem “uma espécie de infeção empreendedora”

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 01-05-2019

O ministro adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, disse hoje, em Leiria, que “na região centro há uma espécie de infeção empreendedora”, destacando o crescimento das empresas, durante a 5.ª Gala Empresas Gazela 2018.

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Se é verdade que na região centro há uma espécie de infeção empreendedora, uma capacidade de criação que depois faz surgir muitas iniciativas empresariais; se é verdade que a economia está a crescer, que se está a afirmar internacionalmente e que as nossas empresas noutras regiões do mundo são capazes de aparecer como empresas portuguesas e ainda assim encontrarem o respeito dos seus clientes, aquilo que, sobretudo, faz a diferença é a capacidade dos empresários”, adiantou o ministro, na cerimónia de encerramento da entrega dos prémios Empresas Gazela 2018.

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Salientando o “maior número de sempre” das empresas gazela, que este ano são 95, Pedro Siza Vieira afirmou que “celebrar as empresas de uma região é celebrar a vitalidade, a capacidade de inovação, de criação de riqueza e de emprego”.

“Há, seguramente, alguma vitalidade, algum dinamismo empresarial que caracteriza esta região do centro. Não só estes territórios de Leiria, mas também os de Aveiro, Viseu e Cova da Beira, que perpassam por diversas atividades e que se manifestam nesta capacidade de continuamente criar empresas que crescem muito rapidamente”, acrescentou.

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Pedro Siza Vieira, Ana Abrunhosa e Raul Castro

O ministro salientou que, em diversos setores, têm aparecido “empreendedores que são capazes de, a partir da ideia de um produto ou de uma oportunidade de mercado”, se afirmarem “numa capacidade de crescer a 20% ao ano, o que mostra energia, criatividade e uma imensa vontade de trabalhar”.

“É isso que merece o nosso respeito. Se calhar, é porque existem tantas empresas como estas gazelas que hoje aqui homenageamos que a nossa economia está a conhecer um momento tão importante de afirmação internacional de crescimento”, afirmou

Para o ministro, se há “indicadores económicos a crescerem, quando noutras regiões da Europa estão a abrandar o crescimento, isso deve-se a muitos empresários” como estes, “que são capazes de crescer durante três anos consecutivos a 20% ou a mais”.

Veja o vídeo do Direto NDC:

 

O número de “empresas gazela” identificadas na região Centro aumentou 16%, passando de 82 unidades em 2017 para 95 em 2018.

Trata-se de empresas jovens “que num curto período de tempo apresentam um crescimento acelerado no emprego e no volume de negócios”, explica a CCDRC em comunicado.

As 95 “empresas Gazela” do Centro de Portugal foram distinguidas pela sua “capacidade empreendedora” nesta cerimónia que a CCDRC realizou no Mercado de Santana, em Leiria.

As “empresas gazela” são reconhecidas pelo seu “elevado potencial para gerar novos postos de trabalho”, tendo em três anos triplicado o número de trabalhadores, que passou de 967 em 2014 para 3.063 em 2017, segundo um estudo que a CCDRC promoveu pelo sétimo ano consecutivo.

Um quarto destas empresas labora na área das indústrias transformadoras e, em conjunto com as atividades da construção (19%) e do comércio (17%), representa 61% das “empresas gazela” no Centro.

“Em termos de distribuição geográfica, estão bastante disseminadas pelo território, repartindo-se por 41 municípios”.

Os concelhos de Coimbra e Leiria lideram com oito “empresas gazela” cada, seguidos dos municípios de Aveiro (sete), Torres Vedras (cinco) e Viseu (cinco).

Há sete municípios com três cada um: Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Caldas da Rainha, Estarreja, Ílhavo e Mangualde.

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