Justiça

Ministra da Defesa diz que cibersegurança é “da maior importância”. Seguem investigações a ciberataque

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 14-09-2022

A ministra da Defesa, Helena Carreiras, qualificou hoje o tema da cibersegurança como “da maior importância” e assegurou que o Ministério continuará a colaborar com as investigações em curso no caso do ciberataque contra o Estado-Maior-General das Forças Armadas.

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“É um tema da maior importância e, naturalmente, seguimos com muitíssima atenção”, respondeu Helena Carreiras, questionada sobre o ciberataque em que documentos classificados da NATO foram extraídos e colocados à venda na ‘darkWeb’, o que já motivou a abertura pelo Ministério Público de um inquérito.

“Devido à sensibilidade à confidencialidade que este tema exige, não poderei dizer mais senão que o Ministério da Defesa tem dado toda a colaboração, e naturalmente continuará a fazê-lo, para que se esclareça completamente este assunto”, declarou.

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A ministra, que respondia numa conferência de imprensa conjunta com o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e os seus homólogos de Espanha, referia-se à colaboração com a investigação em curso “pela entidade responsável, que é o Gabinete Nacional de Segurança”.

“Temos que aguardar que essas averiguações e que essas investigações sejam feitas, de forma completa, de forma profunda”, sustentou, apontando também o inquérito aberto pelo Ministério Público e que é “muito importante ter as conclusões dessas investigações”.

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O Ministério Público revelou na terça-feira que abriu um inquérito ligado ao ciberataque contra o Estado-Maior-General das Forças Armadas em que documentos classificados da NATO foram extraídos e colocados à venda na ‘darkWeb’.

“Confirma-se a instauração de inquérito. O mesmo é dirigido pelo Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP)”, precisou a Procuradoria-Geral da República, em resposta à agência Lusa.

A ministra respondeu ainda a uma questão sobre o incidente no âmbito do Curso de Comandos, dizendo que está a acompanhar a situação do militar internado, que foi transplantado no Hospital de Curry Cabral e cujo quadro clínico “continua a evoluir favoravelmente”.

“Houve um processo de averiguação urgente instaurado, houve também uma inspeção técnica extraordinária ao próprio curso e foi suspenso o curso enquanto não tivermos os resultados”, lembrou a ministra, sublinhando que acompanha “de muito perto a situação do militar” e que essa é a sua maior preocupação neste momento”.

Helena Carreiras falava no final de uma reunião conjunta dos ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, de Portugal e de Espanha destinada a refletir sobre os assuntos de interesse estratégico comum.

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