Política

Ministra da Cultura recorda Igor Sampaio como exemplo discreto de dedicação incondicional à arte

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 04-09-2021

A ministra da Cultura lamentou hoje a morte do ator Igor Sampaio, considerando-o um “exemplo discreto, de dedicação incondicional à arte e ao público” num trajeto profissional pautado “pela busca apaixonada daquela verdade natural que qualquer ator persegue”.

PUBLICIDADE

Em comunicado, Graça Fonseca manifesta o “seu mais profundo pesar” pela morte do “dedicado ator, cenógrafo e figurinista” que teve uma “presença assídua e versátil nos palcos dos teatros e na ficção televisiva”.

O trajeto profissional de Igor Sampaio, que morreu na sexta-feira, aos 76 anos, na sequência de um acidente vascular cerebral, pautou-se também, “nos vários contextos em que trabalhou, pela busca apaixonada do espanto, do riso, da inquietação e da superação”, acrescenta-se na nota governamental.

PUBLICIDADE

Igor Sampaio, nome artístico de João Luís Duarte Ferreira, que estava hospitalizado desde 31 de agosto, onde dera entrada de urgência, devido a um acidente vascular cerebral (AVC) sofrido no dia anterior, morreu na sexta-feira, no hospital de S. José em Lisboa.

Enviando “sentidas condolências” à família a amigos do ator, o Ministério sublinha o currículo profissional de Igor Sampaio, nascido em Ponta Delgada, que se estreou profissionalmente em 1967 e que também trabalhou como assistente de cenografia no Teatro Monumental.

PUBLICIDADE

publicidade

Desde então, “assinou figurinos e cenários em diversos espetáculos na Casa da Comédia paralelamente ao seu papel de intérprete”, lê-se na nota, que acrescenta que desse percurso “fazem parte, entre outras, peças como “A cabeça do Baptista”, “Sacrilégio”, “Laço de Sangue”, “As cem moedas de oiro” ou “O rapto das cebolinhas”.

Na década de 1970, Igor Sampaio integrou “diversos elencos de teatro de revista”, entre os quais peças como “O bombo da Festa” ou “Rei capitão soldado ladrão”, num percurso artístico que passou também pelo Teatro Nacional D. Maria II (fez parte do elenco residente entre 1979 e 2001), Teatro Aberto, Teatro da Trindade e, nos últimos anos, pel’A Comuna, onde, dirigido por João Mota, interpretou obras como “Os apontamentos de Trigorin” (2018) ou “As artimanhas de Scapin” (2020), refere a ministra.

Com uma “eclética experiência em palcos”, Igor Sampaio “revisitou clássicos e contemporâneos”, era pintor, fez parte do grupo de bailados “Verde Gaio” e tinha uma “presença regular” em televisão, nomeadamente em telenovelas e séries, acrescenta a nota.

“A banqueira do povo”, “Vidas de sal”, “Ballet Rose”, “Lusitana Paixão” ou “Velhos amigos” são alguns dos trabalhos em que participou na RTP, tendo também integrado formatos na SIC e TVI, como, por exemplo, “Laços de família”, “Perfeito coração”, “Equador”, “Morangos com Açúcar” ou “Mulheres”, telenovela atualmente em exibição, recorda ainda a ministra.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE