Saúde

Ministério da Saúde destaca rápida resposta e adesão da população para travar transmissão do vírus Mpox

Notícias de Coimbra com Lusa | 12 meses atrás em 18-05-2023

O Ministério da Saúde destacou hoje, dia 18 de maio, que “fruto da rápida resposta e adesão da população” foi possível interromper as cadeias de transmissão do vírus ‘mpox’, através do diagnóstico, sensibilização e, mais tarde, da vacinação.

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Num comunicado que assinala a passagem de um ano sobre o aparecimento dos primeiros casos confirmados de infeção humana com o vírus ‘monkeypox’, atualmente designado de ‘mpox’, e numa altura em que a Organização Mundial de Saúde declarou já o fim desta emergência de âmbito internacional, o Ministério salienta que “o controlo desta epidemia só foi possível pela pronta resposta a nível nacional, nomeadamente em termos de diagnóstico clínico e laboratorial da infeção, reforçando-se a cooperação entre os organismos do Ministério da Saúde e as associações de base comunitária”.

“Nesta emergência de saúde pública, sobre a qual inicialmente pouco sabíamos, o trabalho com as comunidades em maior risco e a rápida partilha de informação e boas práticas entre os países mais afetados foi crucial. Permitiu dar novos passos na preparação dos sistemas de saúde para a vigilância e intervenção face a doenças infecciosas emergentes, realidade que as alterações climáticas e maior circulação de pessoas torna hoje mais premente”, afirma a Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, no comunicado.

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Portugal foi um dos primeiros países a detetar casos de ‘mpox’, tendo sido diagnosticado ao longo do último ano 953 casos, quase na totalidade homens. A partir de outubro os casos tornaram-se esporádicos, tendo sido diagnosticados nove casos desde então.

“Tratando-se de um surto com características novas, tornou-se necessário identificar os principais sintomas, período de incubação e vias de transmissão, de forma a informar e a definir medidas de prevenção e controlo eficazes”, refere o ministério, realçando que “fruto da rápida resposta e adesão da população, foi possível interromper as cadeias de transmissão, através do diagnóstico, sensibilização e, posteriormente, através da vacinação”.

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Numa primeira fase, a vacina foi oferecida a pessoas que tinham tido contactado com alguém infetado, com posterior alargamento a outros indivíduos em maior risco. Desde julho do ano passado até ao passado dia 12 de maio, foram vacinadas 3.554 pessoas, a maioria na região de Lisboa e Vale do Tejo.

A promoção da vacinação dos grupos elegíveis continua a ser uma prioridade para o Ministério da Saúde, uma vez que o vírus permanece em circulação.

O Ministério da Saúde recorda que a vacinação contra a ‘mpox’ está disponível em centros de saúde e associações de base comunitária, estando a informação disponível no ‘site’ da Direção-Geral da Saúde.

Faz também um agradecimento público ao trabalho da Direção-Geral da Saúde, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, dos profissionais de saúde diretamente envolvidos na reposta à doença e das pessoas e associações da sociedade civil que contribuíram para o rápido conhecimento e controlo do surto em Portugal.

O ministério recorda que a experiência em Portugal foi destacada pela Organização Mundial de Saúde como “um bom exemplo de como as autoridades de saúde devem trabalhar com a comunidade”.

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