Crimes

Menor de Coimbra era namorada de predador que fazia dela escrava sexual

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 6 meses atrás em 07-11-2023

A relação amorosa começou online, mas acabou com a jovem menor, da zona de Coimbra, a ser vítima de práticas sexuais violentas e chantageada.

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O predador sexual, na altura com 24 anos, residente na área do Porto, começou esta segunda-feira, 6 de novembro, a ser julgado no Tribunal de Coimbra. Está acusado de violação agravada, pornografia de menores e violência doméstica. Atendendo aos factos que estão em causa, o julgamento decorreu à porta fechada, relata o Correio da Manhã.

O suspeito usou um perfil falso para ganhar conhecer e ganhar a confiança da adolescente, na altura com 15 anos. Dizia chamar-se Telmo e ter 17 anos, quando na realidade já era maior de idade. 

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A vítima tinha 15 anos quando conheceu o agressor. Durante o namoro, que começou em 2020, “a jovem foi agredida, arrastada pelos cabelos e obrigada a manter sexo quando ‘rejeitava alguma experiência ou posição sexual'”, refere a acusação. O namorado proibiu-a de usar decotes, vestidos, saias e saltos altos. “Não podia beber e se fosse sair tinha que lhe pedir permissão e dizer-lhe para onde e com quem ia”, descreve o despacho. Se não cumprisse as ordens, ameaçava bater-lhe até a deixar inconsciente.

Durante as relações sexuais, o homem é acusado de adotar um comportamento agressivo, “retirando prazer dessas práticas violentas não consentidas”. A vítima era estrangulada com um cinto, agarrada pelos cabelos e arrastada pelo chão, sendo obrigada a práticas sexuais violentas que a levaram, em determinadas alturas, a vomitar sangue, pode ler-se na notícia.

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O acusado chegou a mostrar-lhe vídeos de práticas sexuais sadomasoquistas.  O arguido convenceu ainda a menor a enviar-lhe imagens em poses sexuais. A partir daí, começou a chantagear, ameaçando divulgá-las se ela não cumprisse as ordens.

A conimbricense refere ainda que contou-lhe que tinha sido violada por três colegas de escola quando estava alcoolizada. A partir daí, o suspeito passou a “conhecer os seus traumas e pontos fracos”.

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