Política

Medidas do Governo “pecam por tardias” e são insuficientes

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 02-06-2021

O PCP considerou que as medidas de desconfinamento devido à pandemia de covid-19, hoje anunciadas pelo Governo, estão em linha com o que os comunistas têm defendido, “pecam por tardias” e são “ainda insuficientes”.   

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Em comunicado, o PCP afirmou que as medidas divulgadas pelo Governo, “em dois momentos diferentes durante o mês de junho, vão ao encontro do que tem sido defendido pelo PCP, mas pecam por tardias e ainda insuficientes”.

Segundo os comunistas, os indicadores “há muito anunciavam uma evolução positiva na taxa de incidência por 100 mil habitantes a 14 dias cumulativos, inferior a 70 casos”, e também “uma redução muito significativa do número de óbitos e de internamentos em enfermaria, bem como em unidades de cuidados intensivos”

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Para o PCP, esta “evolução positiva” é “resultado do avanço da taxa de vacinação, do aumento significativo da testagem e do rastreio de novos casos”.

“Pelo que ao Governo se exigem as medidas necessárias, nomeadamente a aquisição de mais vacinas já referenciadas pela OMS” para “garantir a vacinação rápida de todos, bem como a testagem dos grupos populacionais” em que “a transmissão da doença se está a verificar a um nível mais elevado”, lê-se no comunicado do gabinete de imprensa.

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O teletrabalho vai deixar de ser obrigatório a partir de 14 de junho com a entrada em vigor da nova fase de desconfinamento anunciada hoje pelo primeiro-ministro, António Costa.

O Governo decidiu manter a atual matriz de risco, mas vai passar a diferenciar os territórios de baixa densidade populacional, em relação aos restantes, que só recuam no desconfinamento se excederem o dobro do limiar de risco atualmente fixado.

Os espaços culturais vão poder passar a funcionar até às 00:00 e com 50% da lotação, a partir de 14 de junho.

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