Portugal

Marinha acompanhou navios russos na costa portuguesa

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 25-04-2023

 A Marinha acompanhou e monitorizou a passagem de quatro navios russos pela costa portuguesa, anunciou hoje o gabinete do Chefe do Estado-Maior da Armada, Gouveia e Melo.

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A Fragata Corte-Real acompanhou uma força naval da Federação Russa, composta por três fragatas e um reabastecedor, que navegaram em trânsito ao largo da costa continental portuguesa, referiu a Armada na informação enviada às redações, acompanhada por imagens da operação.

A monitorização de unidades navais russas decorre da “defesa dos interesses nacionais e do exercício da autoridade do Estado no Mar”, segundo a mesma fonte, que não precisou a data, nem a localização, em que ocorreu o transito dos navios russos pela costa nacional.

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“É um procedimento que representa um forte contributo para a segurança e dissuasão mundial, demonstrando igualmente o compromisso de Portugal para o esforço coletivo da Aliança na manutenção do conhecimento situacional marítimo”, lê-se na nota à imprensa.

Desde o início da guerra na Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, a Marinha tem realizado várias missões idênticas.

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A 08 de janeiro, a Marinha Portuguesa anunciou que na primeira semana do ano, acompanhou com meios navais a passagem ao largo da costa nacional de um navio da Federação Russa, proveniente do mar do Norte.

A corveta António Enes, “em missão de patrulha e vigilância marítima na área de Portugal continental, foi empenhada no acompanhamento do navio científico da Federação Russa, o Akademik Aleksandr Karpinskiy, durante o seu trânsito em águas portuguesas”.

Em 28 de outubro, as Forças Armadas já tinham anunciado uma operação destinada a acompanhar a passagem de um outro navio científico da Federação Russa por águas portuguesas, o Akademik Boris Petrov.

Mais recentemente, em março, estava programada uma missão de acompanhamento de outro navio russo, ao largo da Madeira, que acabou por não se realizar, devido à recusa de um grupo de 13 marinheiros, que alegou falta de condições de segurança no navio Mondego.

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