O marido da mulher de Penela, que mandou matar o amante, saiu em sua defesa na rede social facebook.
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Gabriel Teixeira, que respondia aos comentários na página de Joana Baptista, garante que a esposa “estava a ser ameaçada”.
Referindo que a vítima mortal estava envolvida numa rede de tráfico e queria que a esposa “participasse em carregamentos de droga”.
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“A Joana estava a ser ameaçada que faziam mal a mim e aos filhos”, escreve na publicação o homem que explorava um café na vila de Penela.
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O marido defende que a esposa agiu para proteger os filhos.
Joana Batista ficou em prisão preventiva, tal como o presumível autor material do homicídio de João Ramos, este sábado, 22 de julho. Os arguidos optaram pelo silêncio, por estratégia das respetivas defesas, e não quiseram esclarecer as motivações do crime.
A mulher foi encaminhada para o Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos. Já o brasileiro Edinei Catarino foi levado para a cadeia de Aveiro.
Mas antes de abandonar o Tribunal de Coimbra, a mulher de 30 anos e mandante da morte do amante, teve permissão para uma breve chamada telefónica para o marido, a quem pediu desculpa e falou com os dois filhos, de 5 e 13 anos. Ao ouvir a voz das crianças, não conteve a emoção e chorou, escreve o Correio da Manhã.
O mecânico, também residente em Penela, foi brutalmente esfaqueado, com golpes de arma branca em várias partes do corpo. O cadáver viria a ser encontrado, em Lamas, junto ao nó de acesso à A13, em Miranda do Corvo.
A mulher que trabalhava numa pastelaria terá encomendado a morte do amante a dois amigos. O segundo autor material do homicídio, o ugandês Modou Conteh continua em fuga.
A Polícia Judiciária continua a investigar e não descarta a possibilidade de outras detenções.
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