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Mariana Mortágua repudia ataque a Montenegro e diz não se justificar segurança pessoal

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 meses atrás em 28-02-2024

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, repudiou hoje o ataque “que nunca podia ter acontecido” ao líder do PSD e demarcou o partido destes ativistas, mas considerou que neste momento não se justifica a segurança pessoal disponibilizada pelo Governo.

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Pouco depois de Luís Montenegro ter sido atingido com tinta verde por um ativista climático, a líder do BE recorreu às redes sociais para condenar este ataque à liberdade da campanha eleitoral e à democracia.

À chegada para a primeira ação de campanha do BE de hoje, uma arruada ao final da tarde por Moscavide, Lisboa, Mariana Mortágua repetiu estas críticas de viva voz e afirmou que este tipo de ato “é injustificável, é inaceitável, é intolerável e deve ser condenado”.

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“O que aconteceu hoje a Luís Montenegro não deveria nunca ter acontecido numa campanha eleitoral, deve ser condenado, deve ser repudiado e espero que não volte a acontecer”, disse.

Questionada sobre se os elementos envolvidos eram do BE, a líder bloquista referiu que não e insistiu que “o debate democrático deve acontecer sem que os candidatos se sintam condicionados na sua campanha, na sua iniciativa na sua ação”.

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Sobre segurança pessoal disponibilizada pelo primeiro-ministro, António Costa, aos líderes partidários após este ataque, Mariana Mortágua explicou que a avaliação de segurança que o partido faz neste momento “não justifica” esta medida.

“Não estamos a falar de ataques à segurança pessoal dos candidatos, são ataques à democracia e à forma como a democracia funciona. A avaliação que fazemos neste momento de segurança não justifica esse tipo de medidas, mas em momento nenhum tira gravidade ao que aconteceu e o que aconteceu foi um condicionamento do livre decorrer das eleições”, explicou.

Sobre se esta situação é desconfortável para o partido já que apoia muitos movimentos climáticos, a líder do BE deixou claro o apoio aos “jovens que estão contra as alterações climáticas, que querem construir uma grande maioria social pelo clima”.

“Este tipo de ações são contrárias a esse objetivo, são contrárias aos objetivos do movimento climático e, na verdade, vão contra essas iniciativas de jovens, vão contra a vontade de construir uma maioria que apoie as medidas para a transição climática e por isso devem ser repudiadas, devem ser condenadas”, defendeu.

Na opinião de Mortágua, atos como este “em vez de ajudarem qualquer causa” estão “a fazer exatamente o contrário”, com a agravante de condicionarem o debate democrático.

“Não é a primeira vez que acontece, o Bloco de Esquerda já teve uma parte da sua propaganda vandalizada. Não aceitamos que o debate democrático seja condicionado desta forma”, repudiou.

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