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Marcelo Rebelo de Sousa enviou condolências ao Presidente do Chile por mortes em incêndios florestais

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 meses atrás em 04-02-2024

O Presidente da República transmitiu hoje condolências ao seu homólogo chileno, Gabriel Boric, pelo “crescente número de vítimas” provocadas por uma vaga de incêndios florestais que está a assolar o país.

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“Perante a vaga de incêndios florestais que tem vindo a assolar o Chile e um crescente número de vítimas a lamentar, o Presidente da República, enviou uma mensagem de condolências ao seu homólogo, o Presidente da República do Chile, Gabriel Boric”, lê-se numa mensagem divulgada na página oficial da Presidência da República.

Marcelo Rebelo de Sousa salienta que transmitiu, “em seu nome e em nome do povo português, toda a solidariedade para com o povo chileno e, de modo particular, para com as famílias das vítimas e dos cidadãos evacuados das regiões mais afetadas”.

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O Governo do Chile descreveu no sábado os vários incêndios florestais que atingem o país como a maior tragédia em 14 anos, numa altura em que o número de mortos subiu para 51.

“Depois do sismo de 2010, os incêndios florestais em Valparaíso serão a situação de emergência que mais vítimas gerou no Chile nos últimos tempos”, disse a ministra do Interior, numa conferência de imprensa.

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Carolina Tohá referia-se ao sismo de magnitude 8,8 na escala de Richter que atingiu o Chile em 27 de fevereiro de 2010 e causou a morte de 525 pessoas e milhares de feridos, provocando ainda um tsunami que chegou a atingir a costa do Japão.

A ministra alertou que o número de mortes deverá continuar a aumentar. O anterior balanço divulgado pelo Presidente chileno, Gabriel Boric, referia 46 mortos.

O prefeito de Viña del Mar, uma das cidades mais afetadas pelo incêndio, disse que há 372 pessoas desaparecidas.

Carolina Tohá tinha anteriormente dito que 92 incêndios estavam em curso e 43 mil hectares já tinham ardido na região central de Valparaíso, a 100 quilómetros da capital, Santiago do Chile, onde está localizada a zona de Viña del Mar, cujas praias são populares no atual verão no hemisfério sul.

As autoridades disseram que pelo menos 1.100 casas foram destruídas, quatro hospitais e três lares de idosos tiveram que ser evacuados e pediram a milhares de pessoas para abandonarem as suas casas.

Na sequência dos incêndios, Gabriel Boric impôs o estado de exceção, de modo a “ter todos os meios necessários”. As autoridades mobilizaram 19 helicópteros e mais de 450 bombeiros para combater as chamas.

Desde quarta-feira que a temperatura está próxima dos 40 graus Celsius no centro do Chile e em Santiago.

A onda de calor, resultante do fenómeno climático El Niño, atinge atualmente o sul da América Latina, em pleno verão, provocando incêndios florestais, agravados pelo aquecimento global. A onda de calor ameaça Argentina, Paraguai e Brasil nos próximos dias.

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