Cerca de 1,6 milhões de pessoas em Portugal não têm médico de família. O pior cenário acontece na região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1,1 milhões sem terem acesso.
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Segundo o Público, todos os dias há inscrições para médicos de família, mas a verdade é que em março os números apontavam para quase 1,6 milhões de pessoas a descoberto, sendo que o número de inscritos está na ordem dos 10,6 milhões. Ultrapassa, neste momento, o número oficial de população residente em Portugal.
“A principal explicação para o agravamento da situação reside na falta de recursos humanos — ao pico de aposentações de 2022 e que se vai manter neste ano e pelo menos no próximo tem-se somado a incapacidade de atrair e reter uma parte substancial dos jovens que acabam a especialidade, nos últimos anos”, pode ler-se na notícia.
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Em Lisboa e Vale do Tejo (LVT) estão 1,1 milhões de pessoas à aguardar que lhes seja atribuído um médico de família, seguindo-se Algarve e Alentejo. A região norte é a menos afetada, com 2,7% de inscritos.
Ainda de acordo com o Público, o número de inscritos, em março, “estava já perto dos 10,6 milhões, bem acima do número oficial de residentes em Portugal”. Isto acontece porque chegam novos imigrantes a Portugal e porque os ficheiros não são atualizados com a devida periodicidade.
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