Governo

Maduro diz que PS tem agenda escondida

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 02-05-2014

O ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, disse hoje que, “se alguém tem uma agenda escondida, é o PS”, porque o Governo não esconde “nada” e apresentou “medidas que recuperam os rendimentos” dos portugueses.

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“Se há alguém que tem tido uma agenda escondida, é o PS”, partido que “tem de deixar de ter escondida qual a alternativa que oferece ao país”, afirmou o ministro.

Segundo Poiares Maduro, o PS “passou as últimas semanas a acusar o Governo de querer esconder as medidas duradouras para substituir as medidas transitórias”, mas “elas aí estão, são conhecidas dos portugueses”.

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“São medidas que recuperam os rendimentos dos funcionários públicos e dos pensionistas. Portanto, o Governo não escondeu nada”, afiançou.

O ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional falava aos jornalistas em Évora, após visitar o Laboratório Hércules da universidade alentejana, no âmbito do roteiro por territórios de baixa densidade que iniciou hoje.

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Questionado pelos jornalistas, Poiares Maduro reagia às críticas ao Governo feitas hoje por Eurico Brilhante Dias, depois de o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e a ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, terem anunciado a conclusão da 12.ª e última avaliação da ‘troika’.

Eurico Brilhante Dias considerou que as avaliações positivas do Governo e da ‘troika’ ao programa de ajustamento têm sempre como consequência mais austeridade em Portugal e acusou o executivo de ter uma “agenda escondida”, que só será revelada depois das eleições europeias.

“A oposição perdeu o discurso que tinha. O PS, durante muitos meses, falou de espiral recessiva, isso não se confirmou. Estamos a liderar a recuperação económica na Europa”, contrapôs Poiares Maduro.

Ainda de “baterias” apontadas aos socialistas, o ministro afirmou que “a única alternativa” que o PS “oferece” ao país “é uma alternativa que não depende dos portugueses, dependeria da Europa”, assentando “na mutualização da dívida a nível europeu”.

Mas, frisou, “o próprio candidato a presidente da Comissão Europeia apoiado pelo PS já disse ser uma alternativa que não é possível no imediato”.

“Para conseguirmos uma repartição mais justa dos sacrifícios do processo de ajustamento, isso passa por ganharmos credibilidade na Europa”, o que foi conseguido pelos portugueses, “ao longo dos últimos três anos, com os sacrifícios que têm feito”, argumentou.

E, neste momento, sublinhou, o país está, “finalmente, em condições de começar a ver” que esses sacrifícios “não eram um fim em si mesmos”, mas antes “um meio para a recuperação da qualidade de vida e do crescimento económico sustentado”.

O roteiro hoje efetuado pelo ministro, com passagens também em Arraiolos, onde tinha à sua espera cerca de duas dezenas de pessoas afetas à União de Sindicatos do Distrito de Évora, e a Montemor-o-Novo, prossegue no sábado, com a visita a diversos investimentos no distrito de Beja.

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