Portugal

Luís Montenegro diz que “não há perdão” para incapacidade de resolução de problemas

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 26-02-2023

O presidente do PSD, Luís Montenegro, afirmou hoje que “não há perdão” para a “incapacidade” do executivo em resolver os problemas que levam ao empobrecimento do país e assumiu que nunca fará governo com quem é contra a Europa.

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“Um governo que exerce funções, e um primeiro-ministro, há mais de sete anos, não há perdão para esta incapacidade de criar políticas que sejam mesmo o princípio de resolução de problemas, não há perdão”, afirmou.

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Luís Montenegro questionou “como é que é possível, sete anos depois, ter acordado para um tema que já era prioritário há sete anos e vir com soluções retrógradas que não vão, de facto, provocar nenhuma mexida” no mercado imobiliário.

Este responsável falava no encerramento da 12.ª Universidade Europa, a propósito da proposta do Governo para a habitação que, no seu entender, até “vai afugentar os promotores e investidores” e fazer com que “a oferta seja menos e o preço suba”.

Neste sentido, destacou que o plano apresentado foi “feito de forma atabalhoada, mal pensada, parece mesmo feito em cima do joelho, sem reflexão” e, por isso, defendeu que “é preciso virar a página do empobrecimento” do país.

Os portugueses têm “preocupações muito concretas do custo de vida” e, a título de exemplo, apontou a alimentação, a habitação, o consumo de energia, combustíveis e o “acesso aos cuidados de saúde e o acesso à educação, o pilar da democracia”.

Preocupações que, acusou, “estão a ser colocados em terceiro e quarto lugar” por parte do Governo e, “por mais manobras de propaganda que faça, a verdade é que não tem conseguido dar resposta” a estas preocupações.

O líder do PSD lembrou que o partido apresentou antes do Governo um programa para a habitação que, considerou, modéstia à parte, “muito melhor” do que o do executivo de António Costa.

“Sou presidente do PSD há sete meses, mas não tenho medo nenhum de dizer: em sete meses de PSD eu fui capaz de apresentar ao país um programa de renovação das políticas de habitação mais bem estruturado do que o doutor António Costa foi capaz de fazer sete anos depois”, destacou.

Enquanto apresentava as ideias do partido, lembrou que os três pilares das políticas do PSD para o futuro passam pela “competitividade do país, por cuidar da coesão territorial e económica” e “a sustentabilidade não ficar esquecida”.

“Com o PSD nunca haverá governo onde participa, de forma direta ou por via de suporte parlamentar, forças políticas que são contra a União Europeia, que são contra o euro, que são contra a NATO ou que são pró Rússia”, assumiu.

Montenegro acusou o PS de “abdicar da prossecução, da afirmação e do respeito dos valores” ligados à Europa “ para “sobreviver politicamente” e, por isso, “não têm autoridade moral nenhuma para jamais questionar os valores e princípios do PSD”.

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