Coimbra

Lucros da Navigator caíram 7,5%

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 09-05-2019

Os lucros da Navigator caíram 7,5% no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo de 2018, fixando-se em 49,3 milhões de euros, revelou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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Esta evolução foi influenciada, de acordo com a empresa, pela venda do negócio de ‘pellets’ nos EUA, que teve lugar no primeiro trimestre do ano passado.

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“A geração de ‘cash flow’ livre foi de 9,9 milhões de euros, que compara com o valor de 134 milhões de euros em 2018, sendo importante referir que o ‘cash flow’ do primeiro trimestre de 2018 foi afetado positivamente pelo recebimento da venda do negócio de ‘pellets’, que representou um encaixe de 67,6 milhões de euros”, justificou o grupo.

Nos primeiros três meses deste ano, a Navigator atingiu um volume de negócios de 422 milhões de euros, o que representa um crescimento de 9,6% em relação ao trimestre homólogo, lê-se na mesma nota.

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“Com vendas de 300 milhões de euros, o segmento de papel representou 71% do volume de negócios, a energia 11% (44 milhões de euros), a pasta mais de 9% (40 milhões de euros), e o negócio de ‘tissue’ [tipo de papel] cerca de 8% (33 milhões de euros)”, detalhou o grupo.

Por sua vez, o EBITDA foi de 104,9 milhões de euros, uma redução de 5,5% em relação ao mesmo período de 2018, e os resultados financeiros registaram uma melhoria, passando de 5,5 milhões de euros negativos em 2018 para 3,9 milhões de euros negativos este ano, de acordo com a informação divulgada pela Navigator.

O grupo adiantou também que levou a cabo um processo de reestruturação da sua dívida durante os primeiros três meses deste ano, para fazer face ao vencimento de uma “parcela substancial”.

“Este processo envolveu a contratação de quatro empréstimos e duas linhas de ‘backup’, no montante total de 455 milhões de euros, com o correspondente cancelamento das linhas que se venceriam no próximo ano”, de acordo com o grupo.

A empresa investiu 32,5 milhões de euros no trimestre, incluindo em manutenção e correntes (19,2 milhões de euros) e um total de 4,6 milhões de euros “relativos à conclusão da nova fábrica de ‘tissue’ de Aveiro”.

“Para o segundo trimestre, estão planeadas paragens alargadas de manutenção nas fábricas de pasta de Setúbal e Aveiro, assim como nas fábricas de papel de Setúbal e da Figueira da Foz”, indicou a Navigator.

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