Coimbra

Lousã realiza testes de despistagem com apoio do Politécnico de Coimbra

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 21-04-2020

O município da Lousã está a realizar testes de despistagem à covid-19, tendo começado pelos trabalhadores de IPSS que cuidam de idosos, bombeiros, militares da GNR e trabalhadores da Câmara que asseguram funções essenciais, foi hoje anunciado.

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O centro de despistagem, que funciona nos quartéis dos bombeiros do concelho, instituições e parque municipal de exposições, com capacidade para testar uma centena de pessoas diariamente, resulta de uma parceria da Câmara com as autoridades locais de saúde, a Escola Superior de Tecnologia de Saúde (ESTeSC) do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) e do Laboratório Arunce, que realiza todo o processo laboratorial.

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Os testes adquiridos foram fabricados na Alemanha, com a devida autorização de comercialização pela Comunidade Europeia e registo no Infarmed em Portugal, segundo um comunicado da autarquia da Lousã, no distrito de Coimbra.

O município garante que vai continuar, “em articulação com as autoridades locais de Saúde e com a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, a procurar implementar as medidas adequadas para que o impacto desta pandemia seja o menor possível no concelho”.

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Também em comunicado, o presidente da ESTeSC, João José Joaquim, realça que, “num momento excecional e de desafio coletivo que se atravessa, a ESTeSC reforça a sua proximidade com a comunidade com uma intervenção na área das Ciências Biomédicas Laboratoriais relacionada com a infeção por SARS-CoV-2, numa parceria com a Câmara Municipal da Lousã”.

“Estamos conscientes do papel que nos cabe em encontrar soluções que revertam em benefício das comunidades e que possam ajudar a minimizar os efeitos desta pandemia”, sublinha o responsável.

Citado também na nota, o presidente do IPC considera que esta “é mais uma ocasião em que o sistema científico em geral e o Politécnico de Coimbra em particular demonstram a sua capacidade de reação e de criação de saber”.

De acordo com Jorge Conde, trata-se de “um desafio inesperado e desproporcional” que o mundo enfrenta, no qual “importa que aqueles que estão na liderança da ciência, da inovação e do conhecimento, respondam a esse desafio”.

“Tem sido isso que, em diversas frentes, o Politécnico de Coimbra através das suas escolas e serviços tem feito”, garante.

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