Política

Líder do PSD diz que PS, PCP e Bloco de Esquerda têm sido os “grandes amigos” do privado

Notícias de Coimbra com Lusa | 7 meses atrás em 14-10-2023

O presidente do PSD considerou que “os grandes amigos das empresas privadas” têm sido “os socialistas, os comunistas e os bloquistas”, responsáveis pelo “abandono” dos sistemas públicos da educação e da saúde.

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“Na educação, como de resto na saúde, os maiores amigos das empresas privadas de saúde e de educação são os socialistas, os comunistas e os bloquistas que, ao abandonarem os sistemas públicos, a escola pública e as unidades de saúde públicas, empurram as pessoas para a oferta do sistema privado”, disse Luís Montenegro.

O líder social-democrata discursava, na sexta-feira à noite, em Amarante, no distrito do Porto, num jantar que assinalava os 10 anos da conquista, pela coligação PSD/CDS, da autarquia local.

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Para o dirigente, “só vai ao privado quem tem dinheiro e quem não tem dinheiro fica na porta do hospital, na porta do centro de saúde e na porta da escola que não tem professores”.

Antes, tinha referido que no ensino privado “não há uma única vaga no país inteiro”, acrescentando que, “só no ensino secundário, 22% dos alunos portugueses já estudam em escolas privadas”.

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Montenegro acentuou: “Quem governou Portugal nos últimos anos não foi nenhum partido liberal, não foi nenhum partido neoliberal, de uma direita assustadora, quem governou Portugal foram os socialistas, os comunistas e os bloquistas”.

Para o presidente do PSD, “Portugal sofre as consequências da incompetência, da falta de sentido estratégico, da falta de coragem transformadora dos governos do PS”, considerando que, em 2015, quando o PSD saiu do Governo, o país “estava melhor do que agora”, em várias áreas, como a educação e a saúde.

“Na saúde, hoje há mais portugueses sem médico de família do que em 2015, com metade do dinheiro que hoje se gasta no sistema, nós tínhamos uma capacidade de resposta, um acesso dos utentes ao SNS melhor do que hoje existe em Portugal”, defendeu.

Na escola pública, não havia “inícios de anos letivos onde não faltavam professores nas escolas”, os “resultados nas disciplinas nucleares eram muito melhores” e não havia “professores em guerra aberta com a tutela”, disse.

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