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CEO da Web Summit afirma que no evento “todos têm direito a expressar as suas opiniões sobre qualquer assunto”

Notícias de Coimbra com Lusa | 6 meses atrás em 13-11-2023

A presidente executiva (CEO) da Web Summit defendeu hoje acreditar que “todos” em qualquer lugar têm o direito de expressar as suas opiniões sobre qualquer assunto e que se não houvesse liberdade de expressão estariam “vazios de ideias”.

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Katherine Maher falava na abertura da cimeira tecnológica em Lisboa, que conta com um recorde de 2.600 ‘startups’, a qual termina em 16 de novembro.

“Acho importante dizer que acredito que todos, em qualquer lugar, têm o direito de expressar as suas opiniões sobre qualquer assunto, incluindo o que está a acontecer no mundo”, afirmou a CEO “há apenas duas semanas”, quando decidiu falar sobre saída do cofundador da Web Summit Paddy Cosgrave da presidência executiva da Web Summit.

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“Isto é verdade” quer sejam para pontos de vista ou não, acrescentou Katherine Maher, arrancando uma salva de palmas da plateia no Altice Arena que está repleto de participantes.

“Se não tivéssemos o direito à liberdade de expressão ou o direito ao debate, os nossos palcos da Web Summit estariam vazios de ideias, de desafios e de mudança”, rematou.

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A CEO falou do que levou à saida de Paddy Cosgrave, referindo que devia isso às pessoas que estão no evento e às que decidiram não vir ao evento.

Como nova presidente executiva defendeu o direito às ideias e à liberdade de expressão, porque a WWeb Summit é um lugar onde as pessoas vêm para desafiar e para serem desafiadas, considerando que tal seja feito “com respeito” e defendam “a humanidade uns dos outros” durante essas conversas.

A segunda é que “a missão da Web Summit é ser um espaço sobre essas conversas”.

A cimeira é um “lugar a conexão”, salientou.

Aquela que é considerada uma das maiores cimeiras tecnológicas, arrancou hoje, sem Paddy Cosgrave na liderança, que se demitiu do cargo de CEO em 21 de outubro, na sequência de declarações que fez na rede social X (antigo Twitter) sobre o conflito que envolve Israel e o Hamas, o que levou a um boicote de Israel ao evento e o cancelamento da presença de algumas das maiores tecnológicas.

O evento, que se realizou pela primeira na capital portuguesa em 2016, conta este ano, de acordo com a organização, com 900 investidores, 2.000 media confirmados, 300 parceiros, 800 oradores, num total de 70.000 participantes, em que 42% são mulheres.

Ao todo, estão representados 160 países.

Após as duas primeiras edições na capital portuguesa, a Web Summit e o Governo anunciaram, em 2018, uma parceria de 10 anos, o que mantém a cimeira em Lisboa até 2028.

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