Crimes

Jovem é arguida por cyberbullying em ambiente escolar

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 10-02-2022

Uma jovem, de 19 anos, foi constituída arguida por ‘cyberbullying’, por suspeita de coação, de perseguição e de perturbação da vida privada em ambiente escolar, no concelho de Póvoa de Lanhoso, distrito de Braga, anunciou hoje a GNR.

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“Na sequência de uma denúncia de crimes de coação, perseguição e perturbação da vida privada em ambiente escolar, foi possível apurar-se que a suspeita, através das redes sociais, criava perfis falsos com o objetivo de criar medo e inquietação contra outros jovens inseridos nessa comunidade escolar”, explica o Comando Territorial de Braga da GNR, em comunicado.

A GNR acrescenta que foi ainda possível apurar que a suspeita, “através de ‘sites’ e de plataformas de encontros amorosos, colocava o número de telemóvel de outros alunos para causar o mal-estar a nível psicológico”, comportamentos que, segundo esta força de segurança, “configuram vários crimes associados ao designado por ‘cyberbullying’.

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No seguimento da ação, os militares da GNR deram cumprimento a dois mandados de busca, uma domiciliária e outra em estabelecimento escolar, durante as quais apreenderam um computador, cinco telemóveis, três armas de ar comprimido, uma arma de calibre 22 milímetros, uma mira telescópica e uma caixa de projéteis (chumbos).

A jovem foi constituída arguida na quarta-feira e vai ser hoje presente ao Tribunal Judicial de Póvoa de Lanhoso, para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.

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A ação policial contou com o reforço da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPC) de Póvoa de Lanhoso, que desenvolve o Programa Escola Segura na comunidade escolar.

“A Guarda Nacional Republicana encontra-se empenhada em contribuir para o desenvolvimento de um ambiente escolar saudável para todos os alunos, funcionários e docentes. Nesse sentido, e na semana em que se reforça a necessidade de uma ‘internet mais segura’, apela-se à denúncia de comportamentos desviantes no seio da comunidade escolar, quer através de professores e funcionários, quer através dos militares da SPC e/ou de patrulhas dos Postos Territoriais”, lê-se ainda no comunicado da GNR.

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