A edição do Diário de Coimbra de quarta-feira (24) protagonizou um momento ímpar ao divulgar, na página 11, uma coisa igualmente ímpar.
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Lado a lado, estão publicados artigos de opinião da autoria do presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), José Manuel Silva, e do consultor de comunicação José Manuel Diogo, que se atreve a ‘branquear’ peripécias de António Maló de Abreu (que outrora foi mandatado por Rio para reunir com sapatilha em casa do guru dos avatares)
A pretexto de alegadas incertezas do Tribunal de Contas, o autarca demarca-se – e bem – de “nefastas endogamias”. Acontece que o irónico destino deixou para a posteridade, emparelhadas, prosas de um e de outro José Manuel, cujos protagonismos também têm ressonância endogâmica.
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Diogo preside à Direcção da Associação Portugal Brasil 200 anos, entidade que assumiu, recentemente, a programação da Casa da Cidadania da Língua (ex-Casa da Escrita), ao abrigo de uma espécie de franchising com a CMC que está cada vez mais UAU!
Ora, quis o destino que a presidência da Assembleia Geral da Associação Portugal Brasil (muito bacana para Silvas, Maló e Diogo) seja exercida por um irmão de José Manuel Silva, o ex-reitor da Universidade de Coimbra João Gabriel.
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