Urgência das obras na Escola José Falcão vai a votos na Assembleia da República

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 13-12-2017

A necessidade urgente de obras na Escola Secundária José Falcão, em Coimbra, vai ser debatida e votada em plenário da Assembleia da República na manhã da próxima sexta-feira, 15 de dezembro. Nesse dia, vai ser analisada por todos os deputados a Petição n.º 265/XIII/2.ª, criada por iniciativa da Associação de Pais e Encarregados de Educação (APEE) da escola e que juntou mais de 5 mil assinaturas.

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Durante a sessão, serão também votadas seis propostas de resolução sobre o assunto, entregues, por esta ordem de entrada, pelos grupos parlamentares de CDS-PP, BE, PS, PEV, PCP e PSD. As seis propostas de resolução são unânimes no tom e no objetivo, uma vez que todos os partidos recomendam ao Governo que proceda, no curto prazo, a obras de fundo de recuperação, requalificação, modernização e preservação do edifício da Escola.

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A APEE vai estar presente, na qualidade de peticionária, com cinco elementos da direção. A Escola estará ainda representada pelo seu Diretor, pela Presidente do Conselho Geral em funções e pelo Coordenador dos Assistentes Operacionais. A delegação da ES José Falcão ficará completa com dois elementos da Associação de Estudantes.

Recorde-se que este processo teve início quando a APEE criou a petição pública “Intervenção urgente e de fundo na Escola Secundária José Falcão – Coimbra”.

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A adesão da sociedade escolar e civil à causa motivou a visita de vários deputados à escola, assim como uma primeira ida da APEE ao Parlamento, em maio deste ano, para expor os seus argumentos numa audiência da Comissão Parlamentar de Educação.

Na altura, os deputados de todos os grupos parlamentares representados manifestaram a sua incredulidade pelo facto de a Escola José Falcão não ter sido ainda alvo de intervenção, uma vez que a situação se arrasta há pelo menos duas décadas. E foram unânimes em considerar que tem de ser encontrada uma solução para a requalificação profunda da escola.

“Mas a verdade é que desde maio, altura em que fomos recebidos pelos senhores deputados da Comissão Parlamentar de Educação, nada de visível foi feito. Houve a indicação de que as obras poderiam começar ainda em 2017, mas tal não aconteceu. A escola continua exatamente como estava e ainda agora, com o mau tempo dos últimos dias, houve água a escorrer pelas paredes das salas de aula. É uma situação inqualificável e que os alunos, professores e funcionários não merecem”, salienta Marta Mascarenhas, presidente da APEE.

“Esperamos que finalmente se faça luz na discussão de sexta-feira, uma vez que todos os partidos, incluindo os que apoiam o Governo, são unânimes na necessidade das obras. Mas estamos a ficar cansados de promessas: exigimos que o Governo, tão lesto a acudir a outras situações, olhe definitivamente para o problema da José Falcão e faça alguma coisa por uma escola que tem tanta História e que regista dos melhores resultados do país”, acrescenta.

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