O edifício que albergava o Restaurante Itália deixa de fazer parte da paisagem da cidade de Coimbra, depois de mais de duas décadas a servir ao público especialidades italianas junto ao Mondego.
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A infraestrutura onde funcionou o Restaurante Itália já começou a ser desmantelada de acordo com um plano de requalificação do Parque Manuel Braga. A Câmara Municipal de Coimbra pretende melhorar o estado de conversação deste parque municipal, com intervenções nos muros da orla do Mondego, do património arbóreo e de estruturas como o coreto.
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A obra pretende assim melhorar o estado de conservação deste parque, qualificar e relocalizar os espaços de estar e de circulação, de forma a combater o desgaste que o parque apresenta atualmente, sendo uma das zonas verdes mais emblemáticas da zona histórica da cidade de Coimbra.
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Neste sentido também o edifício do Restaurante Itália está a sofrer uma demolição devido ao estado do espaço, com uma estrutura antiga e uma construção a necessitar de intervenção, divulga a Câmara Municipal de Coimbra.
A requalificação do Parque Manuel Braga enquadra-se no Plano de Ação de regeneração Urbana do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Coimbra, requalificação apoiada por fundos comunitários após ter sido submetido, em 2018, para o projeto Centro 2020, projeto que contou com uma aprovação de comparticipação do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
O Restaurante Itália mudará a sua localização para as “docas” de Coimbra, que foram sujeitas a um projeto de requalificação, na sequência das cheias de 2016, que garante uma melhoria das condições para o Restaurante Itália, bem como para os restantes espaços qque vão ser ocupados por uma gelataria e um gastrobar.
A própria estrutura das docas foi sujeita a melhorias, com a construção em duplex, o que permite que a parte térrea seja composta por zonas mais dedicadas às áreas de refeição, com simples copas de apoio e arrecadação, enquanto o piso superior irá incorporar o material de cozinha. Assim, na possibilidade de ocorrência de novas cheias nas margens do Mondego, os prejuízos de uma possível inundação das docas será muito menor.
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