IPN ajudou a “acelerar” 60 empresas

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 02-03-2018

O programa de aceleração ineo Start, dinamizado pelo Instituto Pedro Nunes (IPN), em Coimbra, já ajudou a criar cerca de 60 empresas, com uma taxa de sobrevivência de 85%.

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Pelo programa, que vai para a nona edição, já passaram mais de 300 participantes, em cerca de 100 equipas, tendo sido constituídas 60 empresas, disse à agência Lusa o diretor de Inovação do IPN, Carlos Cerqueira.

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O programa está focado em apoiar, sobretudo, “propostas de investigadores, com projetos que se querem transformar numa empresa e que estão na fase inicial”, explanou.

As propostas baseiam-se em investigação “original e nova”, sendo empresas “que têm sempre um potencial de crescimento muito maior”, frisou, referindo que o objetivo do ineo Start passa por preparar os projetos para depois se constituírem como empresas, entrarem na incubadora e daí “crescerem para o mundo”.

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O facto de os projetos selecionados estarem baseados em resultados de investigação “é uma condição boa para assegurar a sua capacidade de crescimento”, realçou Carlos Cerqueira.

Apesar de ser “um bom ponto de partida”, isso não é suficiente para assegurar uma taxa de sobrevivência alta, que está mais relacionada com o programa de aceleração em si, que permite identificar os projetos com viabilidade e preparar as ideias para a entrada no IPN, explanou.

O programa acaba por funcionar como uma espécie de olheiro que identifica ideias com potencial de investimento, aclarou.

Pelo ineo Start já passaram projetos como a DoDoc (primeira empresa portuguesa a ser selecionada no programa de aceleração americano Techstars), a plataforma online de compra e venda de manuais escolares BookInLoop, a Pavnext, que venceu o concurso Big Smart Cities, ou a BSIM2, que em 2017 angariou 150 mil euros junto da Portugal Ventures para o seu projeto de desenvolvimento de fármacos contra doenças neurodegenerativas.

As candidaturas para a edição deste ano estão abertas até ao dia 16.

O programa arranca a 10 de abril e, durante um mês, os participantes vão receber 80 horas de sessões de formação, ‘mentoring’ e contacto com especialistas e empresários.

O ineo Start termina com uma apresentação pública dos projetos perante uma plateia de potenciais investidores, parceiros e clientes.

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