Política

Inflação: Presidente da República diz que solução do Governo “é equilibrada” e que PSD “ajudou imenso”

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 06-09-2022

O Presidente da República considerou hoje que o pacote de apoios às famílias hoje anunciado pelo Governo é “uma solução equilibrada”, considerando que “o PSD ajudou imenso” e que existe “um consenso implícito”.

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Em declarações a alguns órgãos de comunicação social à porta do Palácio de Belém, transmitidas pelas televisões, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que a solução do Governo “não é tão ambiciosa como outras que foram propostas, mas também não tem o risco de poder ser atacada”, nomeadamente por outros países da União Europeia.

O chefe de Estado recordou que, durante a governação socialista de José Sócrates, muitos países europeus disseram que “era preciso gastar” e, depois, questionaram: “mas como é que foram gastar tanto”.

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“Se me perguntam se gostaria que fosse mais ambicioso, gostaria, mas daqui a uns meses isso vai ser escrutinado intensamente. Sabe a pouco, mas fazer tudo o que os portugueses precisariam teria custos muito elevados em termos de equilíbrio financeiro português se esta guerra se prologasse”, disse.

Marcelo Rebelo de Sousa salientou que este é o primeiro pacote de apoios para as famílias, haverá outro para as empresas e depois o Orçamento do Estado para 2023, em que “dificilmente não haverá” medidas para a função pública.

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Questionado se será possível um amplo consenso, face às críticas do PSD e da restante oposição, o chefe de Estado considerou que “a oposição tem de dizer que é curto”, mas salientou o papel dos sociais-democratas, que também apresentaram as suas propostas para um programa de emergência social.

“Eu acho que o PSD ajudou imenso, não imagina como ajudou, falou antes, admitiu uma injeção de dinheiro diretamente nas famílias e o aumento da despesa, é uma viragem significativa para o PSD. Essa viragem é boa para o PS, que seria se o PSD dissesse ‘lá estão eles a gastar dinheiro’”, afirmou.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, “o PSD teve sentido de Estado e contribuiu”, considerando que tal significa “um consenso implícito” entre os dois maiores partidos.

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