Avelina Teixeira morreu no hospital de Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, no dia 1 de março. Os filhos ficaram surpreendidos quando, na terça-feira, dia 7 de março, receberam o corpo da funerária Central de Alhos Vedros, e viram que o cadáver não era o da mãe, mas sim o de outra mulher.
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“Cheguei a acreditar que a minha mãe ainda poderia estar viva e fui de imediato para o hospital”, referiu o filho, Gabriel Teixeira ao Correio da Manhã. “A minha esperança resultou de no dia da morte o hospital não nos ter deixado ver a nossa mãe”, acrescentou. A funerária de imediato recolheu o cadáver e regressou ao hospital.
Uma hora depois, por volta das 11:00, a família pôde preparar o velório. “Depois desta confusão, o funeral foi, por fim, realizado no cemitério do Pinhal do Forno (Moita), pelas 15h30 de quarta-feira”, recordou o filho. A mãe, de 67 anos, que residia na Baixa da Banheira, sofria de encefalite e morreu vítima de ataque cardíaco”, disse Gabriel Teixeira, que contou ao jornal terem recebido o corpo só seis dias depois porque a primeira autópsia foi inconclusiva.
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A Administração do Centro Hospitalar Barreiro Montijo esclarece que “no mesmo dia foram efetuadas duas autópsias médico-legais, realizadas por peritos do Instituto Nacional de Medicina Legal, ou seja, externos ao Centro Hospitalar Barreiro Montijo, nas instalações da Casa Mortuária do CHBM, mas fora do horário de funcionamento deste serviço, como é procedimento habitual”. E conclui: “O CHBM lamenta e informa que vai apurar as circunstâncias em que a troca de identificação dos dois corpos aconteceu”.
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