Coimbra

Hospital dos Covões: Apoio também chega de Eiras e S. Paulo de Frades

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 17-06-2020

A Assembleia da UF de Eiras e S. Paulo de Frades aprovou, anteontem, uma moção a exortar a Administração do CHUC no sentido de apresentar um plano funcional do Hospital dos Covões apto a garantir um “Serviço de Urgência digno”.

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A iniciativa ocorreu num contexto marcado por indícios de secundarização da Urgência do outrora denominado Hospital Geral (HG), depois do desempenho por ela assegurado durante os primeiros meses da pandemia do novo coronavírus.

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Para os autarcas, dignidade consiste em funcionamento 24 horas por dia ao arrepio dos ziguezagues por que, há anos, se tem caracterizado a actividade daquele Serviço.

O documento, proposto pelo PS e sufragado com apenas uma abstenção, recomenda a adopção de “uma visão estratégica e funcional sobre os serviços que ainda se encontram a funcionar, com especial destaque para o de Cardiologia”.

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A “clarificação dos cidadãos” sobre a construção de uma maternidade em local adjacente ao Hospital Geral (Covões, S. Martinho do Bispo) é descrita como “peça fundamental do plano de recuperação e investimento que se está a desenhar para o

período pós-covid-19”.

A moção exorta o presidente do CHUC a enveredar por uma “perspectiva pró-activa” com a ARS/Centro, o Município conimbricense, outros da região e de mais autarquias em abono da tomada de “decisões enquadradas nas estratégias municipais de saúde”.

Neste contexto, os autarcas alertam para necessidade de actos consentâneos com “as acções necessárias para melhor servir as populações e não medidas avulsas da Administração do CHUC”, susceptíveis de “deixar estilhaçada a saúde em Coimbra”.

No preâmbulo, a moção alude a “desmantelamento camuflado do Hospital dos Covões”, alegando que tal prática se revela “destruidora desta infra-estrutura e da sua importância para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), para Coimbra e para a região”.

Por outro lado, a Assembleia da União de Freguesias de Eiras e S. Paulo de Frades expressou preocupação perante “a falta de transparência nas decisões e acções”.

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