Diz a história que o Bolo Negro é herança da colónia inglesa que no século XIX se estabeleceu em Loriga. Mas ao longo dos tempos este doce tem conquistado os portugueses.
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“É um produto exclusivo” desta vila do concelho de Seia, disse ao Notícias de Coimbra o presidente da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga.
Luís Costa adianta que esta iguaria “não se encontra em mais nenhuma parte do mundo, apenas em Loriga”.
O Bolo Negro originalmente cozido nos antigos fornos comunitários de lenha, neste momento apenas uma padaria de Loriga o confeciona, trata-se da Loripão.
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Trata-se de um doce com “sabor intenso a canela, seco, mas ao mesmo tempo húmido”, relata o homem que preside a confraria que preserva os sabores desta região, frisando que a cor escura deve-se à especiaria introduzida na receita.
Podemos dizer que esta doce tentação é portuguesa, mas com um leve sotaque inglês. A receita leva ovos, açúcar, farinha, leite e umas pitadas de sal e canela.
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Se num primeiro momento era consumido sobretudo em épocas festivas, como o Natal, a Páscoa, com o tempo as pessoas passaram a querer desfrutar do sabor único de Loriga. E por isso o Bolo Negro é consumido todo o ano, mas tem que ser nesta localidade do concelho de Seia.
O mais famoso doce loriguense chegou a finalista distrital das as 7 Maravilhas – Doces de Portugal.
Até terça-feira a Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga mostra este doce na 47.ª edição da Feira do Queijo Serra da Estrela de Seia.
Pode ver as fotos do evento e mais no Facebook do Notícias de Coimbra:
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