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Há fenómenos anómalos não identificados? NASA vai estudar!

Notícias de Coimbra | 8 meses atrás em 14-09-2023

A agência espacial norte-americana (NASA) anunciou hoje a criação de um departamento para estudar os fenómenos anómalos não identificados, considerando que não estão a ser estudados adequadamente.

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Segundo um relatório da NASA hoje divulgado, o estudo destes fenómenos requer novas técnicas científicas, incluindo satélites avançados, bem como uma mudança na forma como são observados.

“Vamos usar a inteligência artificial e a aprendizagem automática para procurar anomalias nos céus e continuaremos a procurar habitabilidade” noutros mundos, disse em conferência de imprensa o administrador da NASA, Bill Nelson.

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A NASA define fenómenos anómalos não identificados (termo que privilegia ao de OVNI – Objeto Voador Não Identificado) como fenómenos observados no céu que não podem ser identificados como aeronaves, balões ou como fenómenos naturais já conhecidos do ponto de vista científico.

De acordo com a NASA, apesar de haver numerosos relatos de testemunhas e imagens associadas aos fenómenos anómalos não identificados, estes não são consistentes nem detalhados para serem extraídas conclusões científicas definitivas sobre a sua natureza e origem.

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O relatório recomenda que a NASA desempenhe “um papel de destaque” no esforço de compreensão destes fenómenos, “aproveitando a sua ampla experiência”, e salienta que “atualmente a deteção de fenómenos anómalos não identificados costuma ser fortuita, com sensores que não foram desenhados nem calibrados para este fim”.

Por outro lado, a perceção negativa em relação aos OVNI coloca obstáculos à recolha de dados, adianta o relatório, realizado por uma equipa independente de cientistas e peritos em aviação e inteligência artificial com base em dados de acesso público.

O administrador da NASA, Bill Nelson, insistiu que a agência não tem “nenhuma prova” de que estes fenómenos “tenham uma origem extraterrestre” e prometeu que a agência irá partilhar “de forma transparente com todo o mundo” os dados que reunir.

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