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Governo despede gestores da Metro Mondego sem cartão laranja

Rui Avelar | 9 minutos atrás em 02-09-2025

Por “especial conveniência de serviço”, foram apeados, esta terça-feira, dois gestores da sociedade Metro Mondego sem cartão laranja.

Trata-se dos administradores executivos Eduardo Barata (antigo autarca socialista em Miranda do Corvo) e Teresa Jorge (mulher de José Reis, que foi secretário de Estado no segundo Governo de António Guterres).

A “especial de conveniência de serviço”, dispensando fundamento para a destituição, foi invocada em sede de reunião da Assembleia Geral da MM, sociedade cujo accionista maioritário é o Estado.

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Os mandatos dos dois gestores terminariam no final deste ano.

Para lhes suceder, foram eleitos Cristina Agreira e Ricardo Cândido (ambos ex-membros da Assembleia Municipal de Coimbra eleitos pelo PSD e com assento na Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais).

A Comissão Concelhia de Coimbra do PS alega, em comunicado, que o ingresso dos dois autarcas na Administração da MM, cujo presidente continua a ser João Marrana, gera “sérias dúvidas sobre as capacidades técnicas para continuar um trabalho em velocidade de cruzeiro e efectivar a última fase” do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM).

Para aquela estrutura socialista, José Manuel Silva e o PSD “preferem a lógica partidária e local, em detrimento dos interesses da cidade e da região”.

Eduardo Barata regressa à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde desenvolve as actividades de docente e investigador, e Teresa Jorge retoma o trabalho na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).

“O projecto do SMM é mais importante do que os protagonistas; estarei sempre disponível para dar o melhor de mim em prol dele”, declarou Eduardo Barata a Notícias de Coimbra.

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