Governo

Governo defende “responsabilização individual no uso de máscaras”

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 22-04-2022

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde considerou hoje que deve prevalecer “um nível de responsabilização individual no uso de máscaras”, apesar do fim da obrigatoriedade da utilização, numa medida que apontou ser “uma boa decisão”.

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“Deixa de ser obrigatório e passa a ser recomendado, nas continua a haver um nível de responsabilização individual do uso de máscara, ao qual o nosso povo tem dado grandes lições, quer a nível coletivo quer a nível individual”, disse António Lacerda Sales.

O governante, que hoje participou em ações da iniciativa digital do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nos concelhos Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim, distrito do Porto, lembrou que o fim da obrigatoriedade da máscara foi assente em análise de dados atuais sobre a covid-19 e em pareceres técnicos, refutando a ideia de que medida tenha sido prematura.

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“Era importante fazer uma avaliação do período pós-Páscoa para fazermos uma avaliação dos indicadores em termos de incidência, mortalidade e impacto nos serviços de Saúde. Passados mais se sete dias verificámos que esses indicadores se têm mantido numa zona estável”, disse Lacerda Sales.

Nesse sentido, e apesar das críticas da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP), que lamentou que o Governo se tenha desviado do plano inicial de alívio das medidas “devido à contestação” à obrigatoriedade do uso de máscaras, o secretário de Estado apontou que o Conselho de Ministros “tomou uma boa decisão”

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“Continua a haver uma obrigação do uso [de máscaras] em tudo o que esteja ligado com faixas vulneráveis em termos etários e de saúde, nomeadamente em lares, intuições de saúde e transportes públicos”, lembrou António Lacerda Sales.

No outro âmbito, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde confirmou que Portugal irá receber, este fim de semana, através do mecanismo europeu de proteção civil, seis crianças ucranianas que precisam de assistência médica.

“Chegam este fim de semana a Portugal num voo comercial. São seis crianças, com situações oncológicas, nomeadamente com leucemia, e mais 10 acompanhantes, e três médicos do INEM. Internamente está tudo tratado para as receber”, garantiu António Lacerda Sales.

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