A Polícia Judiciária realizou uma operação policial que visou a execução de 15 mandados de busca e apreensão, dos quais três buscas domiciliárias e 12 não domiciliárias, que decorreram em Odivelas, Palmela e Tavira. Foi ainda detido um suspeito fortemente indiciado pela autoria dos crimes de peculato e branqueamento.
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Na operação “Gota d’Água” realizada pela PJ, “em causa estão atos praticados pelo arguido ora detido, entre fevereiro e outubro de 2022, no exercício de funções de Administrador de Insolvência, tendo já sido recolhidos fortes indícios de que o mesmo se terá apropriado indevidamente de valores, entre o mais, pertencentes a uma Massa Insolvente que tinha o encargo de administrar, no montante apurado de cerca de 1.000.000 € (um milhão de euros)”.
Foram recolhidos ainda indícios de que o suspeito terá recebido a ajuda de terceiros para a execução de operações de conversão ou transferência de vantagens resultantes dos crimes em investigação, a fim de dissimular a sua origem ilícita.
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Segundo a CNN Portugal, o visado trata-se de Manuel da Silva Teodoro, ex-gestor judicial do restaurante Teimoso, na Figueira da Foz.
A notícia dá conta de que no decurso da falência do estabelecimento, no pós-pandemia, Manuel Teodoro foi nomeado pelo tribunal do comércio da Comarca de Coimbra em 2021 e “decidiu vender um terreno ao lado do restaurante, e todo o recheio do mesmo, conseguindo angariar cerca de um milhão de euros de receita para a massa falida – tendo o dinheiro sido creditado na conta do processo de insolvência, em abril do ano passado”.
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O objetivo da receita era pagar aos credores, mas não o terá feito. Passado um ano, o tribunal ordenou diretamente ao banco que pagasse aos credores do Teimoso, mas o banco respondeu que só havia 300 euros na conta.
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