Coimbra

Filarmónicas de Arganil unidas em torno de projetos culturais comuns

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 05-03-2020

As quatro filarmónicas do concelho de Arganil decidiram conjugar esforços para a realização de projetos em comum que qualifiquem a sua atividade cultural, foi hoje anunciado.

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Com o propósito de “estreitarem os laços de amizade e promoverem a união”, a Associação Filarmónica de Arganil, a Associação Filarmónica Progresso Pátria Nova de Coja, a Sociedade Filarmónica Barrilense, de Barril do Alva, e a Associação Filarmónica Flor do Alva, de Vila Cova de Alva, concordaram com a necessidade de projetos “cujo desenvolvimento em parceria tenda a qualificar e a inovar” a sua atividade.

“Esta é uma iniciativa inédita no concelho com que pretendemos reforçar a coesão entre as nossas instituições culturais”, disse à agência Lusa Miguel Ventura, presidente da direção da Filarmónica de Arganil, a entidade que dinamiza o processo neste município do interior do distrito de Coimbra.

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Uma ‘masterclass’ a realizar em abril, “um encontro de bandas com um concerto único em que participem todos os seus executantes” e a segunda edição do Estágio do Açor são algumas das iniciativas que “concretizarão esta vontade coletiva de cooperação”, salientam as associações num comunicado conjunto.

No verão de 2019, mais de 70 jovens músicos portugueses participaram ao longo de uma semana no I Estágio de Orquestra de Sopros e Percussão de Arganil, também designado Estágio do Açor.

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Numa reunião realizada esta semana, foram discutidos “aspetos que influenciam a atividade destas associações, como o funcionamento das escolas de música e a atração de novos alunos, o incentivo e motivação dos jovens executantes, a importância do reforço das parcerias com o Polo de Arganil do Conservatório de Música de Coimbra, a Direção Regional de Cultura do Centro e as autarquias”.

As bandas filarmónicas debateram “propostas e soluções que permitam ultrapassar as dificuldades identificadas”, segundo a nota.

Apostam, por isso, em projetos com os quais pretendem “gerar uma maior interação entre as várias filarmónicas, nomeadamente entre os seus executantes, privilegiando o fomento da relação interpessoal e uma aprendizagem conjunta, num esforço de aumentar a qualidade artística”.

Além de darem este “expressivo exemplo de coesão”, as quatro coletividades preservam também o “respeito pela identidade própria e pela história de cada associação”.

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