Tribunais
Fica surdo após vacina da Covid-19. Militar coloca GNR em tribunal
Um homem, de 54, ficou surdo do ouvido esquerdo após alegadamente ter recebido a vacina contra a Covid-19, mais concretamente a AstraZeneca, em março de 2021.
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O militar da GNR “vai processar a corporação, o Estado português e a empresa do fármaco por danos físicos, patrimoniais e não patrimoniais”, escreve o Correio da Manhã.
Num primeiro momento, foi considerado pela autoridade um “incidente como tendo acontecido em ‘serviço’ (as forças de segurança tinham de ser vacinadas para poderem trabalhar) e considerou-o ‘um acidente de trabalho’. Mais tarde, em setembro de 2022, o 2.º comandante-geral da Guarda determinou ‘não qualificar o evento como acidente em serviço’”, refere.
A Guarda enviou o processo para o Ministério da Administração Interna, que manteve a decisão do comando da estrutura policial. “Nego provimento ao presente recurso hierárquico, mantendo a decisão recorrida”, lê-se no despacho assinado pelo ministro José Luís Carneiro.
O militar de Viseu sente-se “muito triste” com a forma como está a ser tratado pela instituição que serve há mais de 30 anos. “Sente-se desamparado pela GNR. Naquela altura os elementos das forças de segurança só podiam exercer a sua função se estivessem vacinados. Ele foi obrigado a tomar a vacina”, conta ao jornal Pedro Rilhado, advogado do militar.
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