Coimbra

“Fez-se justiça!” Ouviu-se no Tribunal de Leiria (com vídeos)

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 13-09-2022

Os 11 arguidos julgados no processo para determinar eventuais responsabilidades criminais nos incêndios de Pedrógão Grande, em junho de 2017, foram, esta terça-feira, absolvidos pelo Tribunal Judicial de Leiria. No final da sessão, as palavras que se ouviram foram: “fez-se justiça”.

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Para o ex-presidente da Câmara Municipal de Castanheira de Pera Fernando Lopes“foi feita justiça”.

O advogado do ex-presidente da Câmara de Castanheira de Pera considerou “infundada” a acusação para determinar eventuais responsabilidades criminais nos incêndios de Pedrógão Grande, em junho de 2017, cujo julgamento terminou com a absolvição de 11 arguidos.

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Castanheira Neves afirmou que a decisão do tribunal coletivo de juízes em absolver os 11 arguidos, entre os quais o seu cliente Fernando Lopes, “foi rigorosamente aquilo que esperava”.

Também a advogada de Augusto Arnaut, comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrogão Grande, Filomena Girão, frisou que “foi feita justiça aos bombeiros e aos portugueses”.

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O advogado dos dois funcionários da E-Redes afirmou que o Tribunal de Leiria os absolveu no julgamento para determinar responsabilidades criminais nos incêndios de Pedrógão Grande por trabalhadores e empresa terem feito mais do que a lei exigia. “O que o tribunal concluiu é que os arguidos são absolvidos porque ficou demonstrado que cumpriram os seus deveres”, afirmou João Lima Cluny no final da leitura do acórdão do julgamento para determinar responsabilidades criminais nos incêndios de Pedrógão Grande, em junho de 2017,

Acordam os juízes que compõem este tribunal coletivo em julgar a pronúncia, a acusação e as acusações particulares totalmente improcedentes e não provadas, e absolver os arguidos da prática de todos os crimes”, disse a presidente do coletivo de juízes, Maria Clara Santos, na leitura do acórdão.

Os arguidos eram o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut, então responsável pelas operações de socorro, dois funcionários da antiga EDP Distribuição (atual E-REDES), José Geria e Casimiro Pedro, e três trabalhadores da Ascendi (Rogério Mota, José Revés e Ugo Berardinelli).

Os ex-presidentes das Câmaras de Castanheira de Pera e de Pedrógão Grande, Fernando Lopes e Valdemar Alves, respetivamente, também foram acusados.

O presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, Jorge Abreu, assim como o antigo vice-presidente da Câmara de Pedrógão Grande José Graça e a então responsável pelo Gabinete Florestal deste município, Margarida Gonçalves, estavam, igualmente, entre os arguidos.

Em causa neste julgamento estavam crimes de homicídio por negligência e ofensa à integridade física por negligência, alguns dos quais graves. No processo, o Ministério Público contabilizou 63 mortos e 44 feridos quiseram procedimento criminal.

Todos os arguidos foram absolvidos.

Veja os diretos NDC:

 

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