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Feira da Castanha e do Mel promete multidão em aldeia de Mortágua. Conte com “um artista da família”
O País regressou à normalidade e os portugueses já fazem as suas delícias marcando presença nas diversas festividades espalhadas por todo o território nacional.
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A localidade de Quilho (Mortágua), está a preparar a sua 15.ª edição da Feira da Castanha e do Mel, a realizar nos próximos dias 21 e 22 de outubro, com muita gastronomia e um programa recreativo cuidado, com destaque para o Ruizinho de Penacova, “um artista já da família”, como diz Mário Esteves, e que a população gosta de ver, mas também todos aqueles que ali se deslocam para participar no evento e desfrutarem daquela magnifica paisagem no norte do concelho.
Sempre em meados de Outubro as gentes da povoação de Quilho arregaçam as mangas e dão o melhor de si e do seu esforço para viver dois dias intensos e deixar satisfeitos muitas centenas de pessoas que procuram a Feira da Castanha e do Mel, que envolve a população, visitantes e os que gostam de saborear os petiscos tradicionais desta localidade., entre eles, a Sopa da matança, Serrabulho, Torresmos/Carne do alguidar, Febras, feijoada, diversos petiscos e pratos confecionados com castanhas, pão de trigo, broa caseira, vinhos, água-pé e os doces (pastel de castanha, filhós com mel e bolo de cornos).
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Cada vez mais estes eventos “acrescentam valor e amor à terra” diz Mário Esteves, até porque a “Feira de Quilho é uma realidade, graças à dedicação da população” cujo objectivo é também dignificar e valorizar os produtos da terra e do seu trabalho. “Todos os anos procuramos fazer mais e melhor e não é por acaso que somos já o segundo maior evento do concelho” explica Mário Esteves
A organização da 15.ª edição está a cargo da Associação de Desenvolvimento Social de Quilho (ADESQ) no Parque das Merendas daquela aldeia do concelho de Mortágua.
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No dia 21, sábado, haverá animação a partir das 11h00, com a mini banda Sons do Mondego, estando marcado para as 12h00, a inauguração do certame, com a presença do presidente de Câmara Municipal de Mortágua, Ricardo Pardal, acompanhado por outros autarcas e entidades. Ao início da tarde a animação prossegue com o “Duo Sanpedro” com música de baile e arraial.
No domingo à tarde (a partir das15h30 a atracção musical estará a cargo de Ruizinho de Penacova, estando agendado para as 18h00, o tradicional Magusto oferecido pela ADESQ
Ainda no domingo, dia 22, durante todo o dia, “As Mulheres de Tavarede” vão marcar presença, mostrando toda a sua garra e tradição cultural desta freguesia na Figueira da Foz onde não faltará, certamente, as conhecidas “peixeiradas” da gente da beira-mar. Não se pode ignorar que a Figueira da Foz esteve sempre ligada a este evento, não só pela forte representação mortaguense ligada à Figueira da Foz, onde há muitos empresários ligados à restauração e hotelaria, entre outras actividades, mas também, desde o final dos anos 80, foi celebrada uma geminação entre os dois concelhos, onde há até o nome de ruas, que na altura intensificaram também o intercâmbio cultural com iniciativas e espectáculos em ambas as cidades.
Nesta feira à moda antiga os visitantes podem adquirir o fruto que dá mote ao certame (a castanha e o mel), além de variados produtos agrícolas: avelãs, nozes, pão caseiro, bolos, mel, licores, numa verdadeira mostra do mundo rural porque, um dos objectivos da iniciativa é apoiar os produtores do concelho a escoar os seus produtos, permitindo que obtenham um rendimento complementar à sua actividade normal.
Outra zona da feira está reservada para as actividades económicas e produtos regionais, destacando-se os enchidos de fumeiro, o queijo da Serra da Estrela, os vinhos de produção local, bem como artesanato que tem espaço próprio na Feira, representado pela cestaria, bordados, rendas, tapeçaria, artes decorativas, entre outras.
Mário Esteves, da organização, destaca o apoio da Câmara Municipal de Mortágua e da Junta de Freguesia de Espinho, mas também o apoio das Águas de Penacova e da Delta, sem esquecer os cerca de 80 habitantes do Quilho,“ que de forma graciosa e voluntária colaboram nas mais diversas funções”, concluindo que Quilho “é uma terra pequena, mas com o coração do tamanho do mundo”, esperando que os jovens da terra se associem ao evento, participando e dando a sua melhor colaboração para que, num futuro próximo, Quilho tenha a sua feira de ano como um polo de desenvolvimento e promoção turística da região.
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