Coimbra

Deputados municipais de Coimbra pedem para que se “lembre” a mensagem da revolução de 1974

António Alves | 1 semana atrás em 25-04-2024

O presidente da Assembleia Municipal de Coimbra reconhece que, para além de se comemorar, é necessário “lembrar” a importância da mensagem de 25 de Abril de 1974. Tudo para que “a memória vença o esquecimento, que sempre surge na marcha inexorável da fita do tempo”.

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Luís Marinho afirmou na sessão comemorativa dos 50 anos da Revolução dos Cravos, realizada no Salão Nobre da câmara de Coimbra, que sentiu aquele dia.

“Reconheço-o na emoção e na saudade da minha juventude sofrida. Mas não sei descrever emoções, afetos, alegrias, receios, da inacreditável hora da surpresa, da liberdade desconhecida”, afirmou.

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Veja o Direto Notícias de Coimbra com discurso de Luís Marinho

Graça Simões, dos Cidadãos por Coimbra, reconheceu que “Abril ainda não se cumpriu”, mas “vai-se cumprindo”.

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No seu entender, para que se cumpra Abril é necessário “limpar sarros de fascismo, de oportunismo, de corrupção, que foram amortecendo as suas esperanças”.

Veja o Direto Notícias de Coimbra com Graça Simões

Jorge Oliveira, do CDS-PP, referiu que a memória do 25 de Abril obriga todos “a honrar a memória de todos aqueles que deram as suas vidas e o seu contributo público”.

Por outro lado, o deputado centrista defendeu ainda que “honrar o 25 de Abril é acreditar mais que nunca no país, é acreditar que somos capazes” em busca de um Portugal “feito de todos para todos”.

Veja o Direto Notícias de Coimbra com Jorge Oliveira

Lúcia Santos, em representação dos eleitos dos Nós Cidadãos (coligação Juntos Somos Coimbra), lembrou que “a verdadeira essência da democracia foi comprometida quando o pragmatismo começou a cercear a ideologia”.

“É imperativo centrarmo-nos nos reais anseios e necessidades dos cidadãos: crescimento económico sustentável, coesão social, condições de vida dignas, saúde, educação e um sistema judicial operante e eficaz”, afirmou.

Veja o Direto Notícias de Coimbra com Lúcia Santos

O líder da bancada da CDU, Manuel Rocha, dirigiu grande parte do seu discurso aos mais novos, pois apesar de não terem vivido “num tempo escuro”, tornam-se vítimas “dos novos vampiros que lhes comem a segurança no emprego, o salário, a esperança de uma casa para habitar, o acesso ao ensino superior e o sonho”.

No discurso, o músico apelou à participação na manifestação que decorre esta tarde de quinta-feira e que pretende fazer jus à velha máxima “o povo unido jamais será vencido”.

Veja o Direto Notícias de Coimbra com Manuel Rocha

Carlos de Figueiredo, do PSD, recordou alguns excertos de temas que marcaram aquela madrugada e dia que transformaram “a nova vida e o país”.

Para perceber o que pode acontecer nas próximas décadas, o deputado social-democrata reconheceu a importância de dar a voz aos jovens num dia como este para perceber “as suas inquietações, ambições e desejos”.

Veja o Direto Notícias de Coimbra com Carlos de Figueiredo

Do lado do Partido Socialista, José Manuel Ferreira da Silva afirmou que “Abril veio para ficar”. “Não é só passado é também futuro”, disse.

Para além de contar alguns dos pormenores ligados à ditadura, o deputado socialista recordou os nomes dos autarcas de Coimbra no pós-25 de Abril porque “ofuscar o trabalho de anteriores autarcas, ignorando as circunstâncias em que exerceram os seus mandatos é injusto e revelador de ingratidão, prestando-se com isso um mau serviço à democracia”.

Veja o Direto Notícias de Coimbra com José Manuel Ferreira da Silva

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