Coimbra

Espelho de água da Figueira

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 16-12-2013

O presidente da Câmara da Figueira da Foz disse hoje que a autarquia que saber se as fugas de água no lago da zona ribeirinha decorrem de um erro de projeto ou de falhas na execução da obra.

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Em causa estão as fugas de água detetadas no espelho de água em redor do forte de Santa Catarina, que, segundo a autarquia, se devem à ondulação registada no local, devido às diferenças de cota no piso e também ao facto de a água se escapar por entre as pedras, dado não ter sido prevista a impermeabilização do lago.

Uma vez que o lago está sem água, o presidente da Câmara, João Ataíde, defendeu, em reunião do executivo municipal, que se selem “todas as fugas” até que esteja concluído o relatório que poderá determinar a necessidade de uma intervenção no local.

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Esta poderá passar pelo rebaixamento, em três centímetros, das zonas mais altas do piso, para evitar fugas de água.

Por outro lado, o autarca quer que se avalie a possibilidade de, no futuro, se utilizar um furo de água salgada para abastecer o lago e não através da rede pública, para assim diminuir os consumos.

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A oposição da coligação Somos Figueira (PSD/CDS-PP/PPM/MPT), no executivo, manifestou-se preocupada pela eventualidade de a autarquia ter de custear a intervenção.

O vereador Miguel Almeida argumentou que existe uma rotura no sistema de abastecimento, tendo mostrado um vídeo com a rotação do contador, inquirindo sobre quanta água foi gasta desde a inauguração da obra, no verão.

Ainda segundo o vereador, o empreiteiro não assume a responsabilidade, porque cumpriu o projeto e a autarquia “não pode pagar” uma eventual intervenção.

Também João Armando Gonçalves, do movimento Somos Figueira, questionou a inexistência de impermeabilização, acrescentando que, “com o tempo, as fissuras vão aumentando”.

Na resposta, o diretor do Departamento de Obras Municipais, António Albuquerque, disse que o lago não possui o “conceito” de piscina – e, por isso, não possui tela impermeável – e que a retenção da água seria feita selando as juntas do equipamento.

Já o vereador do PS, Carlos Monteiro, frisou que os serviços camarários calcularam os metros cúbicos de evaporação da água, apontando a existência de fissuras que, “pontualmente”, foram sendo seladas.

“Uma preocupação desde o início foi perceber se a água que se estava a perder era por evaporação ou por outro motivo”, alegou o vereador.

 

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