São sete as associações da região envolvidas na organização do 26º Encontro dos Povos da Serra da Lousã, que vai decorrer no Santo António da Neve, amanhã, 9 de julho, do nascer ao pôr-do-sol.
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Criada em 1997, a iniciativa completa agora um quarto de século de realização ininterrupta.
Ao jornal Trevim, da Lousã, e à Associação Caperarte, da Castanheira de Pera, juntos na iniciativa desde a primeira hora, somam-se a Associação São Lourenço (Lousã), a Lousitânea – Liga de Amigos da Serra da Lousã (Góis), a Cooperativa Arte-Via (Lousã), a Liga de Amigos do Museu Louzã Henriques (Lousã) e, em ano de estreia, o Grémio Recreativo União Perense (Castanheira de Pera).
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Esta edição do Encontro dos Povos inclui um debate de apoio à criação de uma rota cultural e turística em torno da lenda da Princesa Peralta, unindo vários concelhos da região.
Nesta sessão, às 11:00, dinamizada pelo jornalista Casimiro Simões (Lousã), está confirmada a participação de Aires Henriques (Pedrógão Grande), proponente da Rota da Princesa Peralta, um itinerário ligando o alto do Trevim (1.205 metros) à cidade romana de Conímbriga, Ana Kalidás (Castanheira de Pera), criadora do doce “Beijos de Peralta”, o bibliotecário Rui Miranda (Condeixa-a-Nova) e José Ricardo Almeida (Lousã), que falará do pintor Carlos Reis, autor da tela que adorna o salão nobre dos Paços do Concelho desta vila, alusiva à lenda do rei Arunce e da sua filha Peralta.
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Para as 12:00, está marcada a apresentação do último livro do investigador Aires Henriques, intitulado “O canto popular e as migrações internas”, editado em maio pela Câmara Municipal de Lousada.
O programa abrange a habitual confraternização popular, com tocadores de concertina, baile à moda antiga, partilha de farnéis e jogos tradicionais.
Colaboram desta vez na iniciativa o jornal Mirante (Miranda do Corvo), a Villa Isaura Turismo Rural (Pedrógão Grande), os moradores do Coentral (Castanheira de Pera), o professor Mário Maia (Lousã), a GNR e os Bombeiros da Castanheira.
A organização incentiva a divulgação e venda no local de diferentes comes e bebes e produtos da Serra da Lousã, como artesanato, mel ou plantas aromáticas.
É vedado o acesso de viaturas às áreas onde se comem os farnéis.
Também não é permitido o uso de aparelhagens sonoras, nem fazer lume.
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