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A ementa da lista de candidatos ao Cartola: Hamburguer, frango ou ossos… Para beber? Gin ou vinho a copo…

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 21-06-2014

A lista de concorrentes à concessão do Café Cartola apresenta uma ementa variada, com propostas mais ou menos interessantes. Há quem queira concorrer com o McDonalds, mas em versão artesanal. Há quem entenda que sandes de frango é o que faz falta em Coimbra. Há quem queira ser depósito dos petiscos da Casa Costa e do Zé Manel dos Ossos…

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Notícias de Coimbra teve acesso a todas as propostas de todos os concorrentes interessados em ficar com a exploração do espaço municipal onde funcionou o café Cartola. Os valores apresentados pelos 15 candidatos situam-se entre os 3500 e os 12 000 Euros.

Há ideias para todos os gostos e feitios. Há mesmo quem queira fazer mudanças que podem colidir com o estipulado no caderno de encargos. O NDC faz um resumo do que pode ser o novo Cartola, que pode ou não mudar de nome.

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A R.C.Sanches, (proprietária da Vitaminas) com sede no Parque das Nações, em Lisboa, apresenta-se com Honorato, para vender “hamburguers artesanais” e Gin, a “bebida trendy”. Pais Correia, dos donos da boutique FEB no Coimbra Shopping aposta no conceito vinho (da Lusovini) a copo. A croissanteria Bolero (Adérito Fernandes & Marques) com sede no Centro Comercial Mayflwer, que também tem a Camões na Fernão de Magalhães, quer vender croissants na Praça da República.

Já o BE Fado, através da Cidade Desperta, promete servir petiscos da Casa Costa e do Zé Manel dos Ossos e pequenos almoços a preço de estudante e desenvolver parcerias com várias instituições e dinamizar um “espaço confraria”. A Requintobrigatório aposta em parcerias e na promoção da  canção de Coimbra e da Cidade Património da Unesco, prometendo um upgrade do espaço. Coffee House de dia e  Wine Bar durante a noite é a proposta 2 (conceitos) em 1 (local) da Números Boémios  que assim aposta na dicotomia dia/noite,sendo o único concorrente que promete doar 500 Euros por mês a uma instituição de solidariedade social do concelho.

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Ana Sara Monteiro Barbosa Alves e Pedro Alexandre Novais Fontes Baganha estão ligados à exploração da Casa das Caldeiras, junto à AAC e querem fazer uma “cafetaria de referência”, propondo mesmo alterações no edifício. A Oliveira & Rosas é a empresa do restaurante poiarense Medas e aposta nas sandes de frango, a Marques  & Conceição, que detém o Tapas, deseja uma gEladaria gourmet e alargar o espaço de esplanada.

A Iguarias Sábias, especializada em casamentos e baptizados, com quinta em Cantanhede, não que Cartola seja um espaço exuberante, mas dinâmico e criativo, potenciado com noites temáticas direccionadas para cada uma das faculdades. Fazer do Cartola o bar desportivo da Cidade e da Academia, dando relevo às secções desportivas da AAC e a todas as outras entidades ligadas ao desporto da cidade é a aposta original da Phrases In Blues.

Os valores indicados pelas entidades que pretendem explorar os espaço de restauração e bebidas são os seguintes: Vozes Famosas: 12 000.oo Euros. Marques & Conceição: 8 888.88, Leoval: 8 500.00, Requintobrigatório: 8300.oo, Adérito Fernandes & Marques: 8000.oo, Phrases in blues: 7 150.oo, Números Boémios: 6750.oo, R.C. Sanches: 6250.oo, Paulo Anes: 5511.00, Pais Correia: 5274.oo, Oliveira & Rosas: 5050.00, Cidade Desperta:4 850.00, Turismor: 4102.50, Ana Sara e Pedro Alexandre: 4000.00 e Iguarias Sábias: 3500.00. (O valor mínimo era de 1 500 Euros)

NDC sabe que as candidaturas da Turismor, Vozes Famosas e Leoval deram entrada depois das 17 horas do dia 9 de junho, o que deve implicar a sua exclusão, uma vez que o prazo terminava a essa hora. O primeiro entregou às 17:03, o segundo às 17:11 e o 3º no dia seguinte.

Ao contrário do que aconteceu no anterior concurso, que teve como vencedor a GoodVibes, o  factor preço  da proposta deixa de  ser o único item a apreciar pelo júri do concurso, pelo que melhor proposta financeira pode não ser a escolhida.  Neste procedimento  o factor preço tem uma ponderação de 70%,  a variedade e qualidade dos produtos prestados vale 20% e a qualidade e  originalidade do conceito fica com os últimos 10%.

 O prazo da concessão é de 5 anos, com a possibilidade de renovação por mais 5 .  A partir do 4º ano a autarquia fica com o direito de resgate da mesma, mediante o pagamento de uma indemnização ao concessionário. O montante da garantia bancária bancária a apresentar pelo vencedor aumentou para 50 000 Euros.

A Câmara Municipal de Coimbra decidiu que o júri que vai avaliar as propostas é presidido por António Carvalho (chefe do Departamento de Património e Aprovisionamento), Ana Malho (Directora de Recursos Humanos Apoio Jurídico e Administrativo) e Mafalda Gomes (Chefe de Atendimento ao Munícipe) e por sugestão da vereador Carina Gomes (que não quer esplanada em frente ao posto de Turismo da Praça da República), Dora Santana, a ex-assessora de imprensa da Turismo de Coimbra.

Em actualização 

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