A Comissão Eleitoral de Coimbra do Partido Socialista (PS) decidiu adiar as eleições para a Distrital, que estavam agendadas para sábado, “para uma data posterior adequada”, foi hoje anunciado.
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“O PS, a sua Comissão Política Federativa e esta Comissão Eleitoral de Coimbra fazem da Lei o critério supremo da sua atuação interna e externa e, por isso, no respeito pelo Estado de Direito, não se enredam em expedientes jurídicos dilatórios ou interpretações oportunistas da Lei e esperam a decisão final do Tribunal Constitucional sobre o mérito da providência cautelar”, referiu.
Em comunicado, a Comissão Eleitoral de Coimbra do PS adianta que a decisão de adiamento do ato eleitoral foi tomada ao final do dia de hoje, na sequência de o Tribunal Constitucional não se ter pronunciado, até às 18:00, sobre um pedido de providência cautelar interposto pelo militante Victor Baptista para impugnar o ato eleitoral.
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“A deliberação foi tomada por unanimidade pela Comissão Eleitoral de Coimbra, devendo ser dado conhecimento ao secretário nacional de organização do PS, Pedro do Carmo”, acrescenta.
As eleições para a presidência da Federação do PS de Coimbra tinham sido agendadas pela Comissão Política Federativa de Coimbra para dia 25 de março, depois de, em janeiro, o presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita, que em novembro de 2022 tinha sido reeleito líder do partido no distrito de Coimbra, se ter demitido do cargo.
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Nuno Moita demitiu-se da liderança distrital do PS, justificando a decisão com o propósito de “proteger, defender e salvaguardar a imagem do partido”, após ser condenado a quatro anos de prisão, com a execução da pena suspensa, por participação económica em negócio quando desempenhava um anterior cargo público.
A deliberação da Comissão Política Federativa de Coimbra, tomada a 10 de fevereiro, que agendou eleições apenas para o cargo de presidente, foi contestada junto da Comissão Federativa de Jurisdição, que, em 24 de fevereiro, indicou que fossem realizadas eleições para todos os órgãos.
Uns dias depois, a 09 de março, a Comissão Nacional de Jurisdição veio indicar que o ato eleitoral de 25 de março seria para eleger o presidente da Federação de Coimbra, o que o militante Victor Baptista contestou, interpondo junto do Tribunal Constitucional um pedido de providência cautelar para impugnar este último acórdão.
Segundo o comunicado, “o Partido Socialista contestou em devido tempo” esta providencia cautelar.
João Portugal é o único candidato à liderança da Federação de Coimbra
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