Coimbra

ECO.imbra: Rita Providência está preocupada com a sustentabilidade e dá dicas fantásticas!

Angel Machado | 4 meses atrás em 15-01-2024

“Qual é a minha contribuição para o meio ambiente? O que eu faço com o meu tempo?” Estes são alguns dos questionamentos que a designer Rita Providência faz a si e à sociedade, na página do Instagram. O projeto saiu do papel em julho de 2022, como um hobbie e logo se transformou em alquimia, com as capacidades profissionais de Design e o gosto pela sustentabilidade ambiental. Assim, nasceu a ECO.imbra.

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As publicações são de interesse público e auxiliam na forma correta de utilizar e descartar produtos. “A preocupação com a sustentabilidade ambiental abriu uma janela de aprendizagem e conhecimento nessa área. Acredito que uma das razões para as pessoas não mudarem os seus hábitos é a falta de tempo, e assim, dei vida a ECO.imbra, uma página que ajuda a encontrar soluções simples e locais, como alternativa económica e de responsabilidade social para a cidade”, acrescenta Rita Providência.

O trabalho é voluntário e visa consciencializar o maior número de pessoas, de que o meio ambiente é a extensão das suas casas. E, se possível, ser também uma ponte de colaboração com as marcas que queiram participar desse movimento. Na cidade de Coimbra há lojas de roupa e mobília em segunda mão, lojas a granel, mercados, feiras e marcas artesanais diversificadas. “Eu mesma me surpreendo com o que encontro, a Feira Sem Regras por exemplo, que se realiza mensalmente é um modelo sustentável de comercialização de produtos.”

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Segundo Rita Providência, as questões ambientais do planeta, são o resultado do que o localmente acontece. O facto é que a consciência individual só funciona quando a pessoa é afetada diretamente com um problema e facilmente faz críticas, “normalmente as entidades mais responsáveis são as marcas de grande escala e o próprio governo, acredito, no entanto, que ações conjuntas colaboram para grandes mudanças. Comprar é como votar numa marca, e se votar é importante, aquilo que decidimos comprar também é,” declara.

A empreendedora diz não ter ambição, mas muitos sonhos e ideias. Define os seus momentos de vida como se fosse guiada pelo vento – parece poesia -, mas é alguém que se preocupa com o rumo do futuro e assertiva quando diz que “Coimbra devia organizar mais mercados de trocas – sem dinheiro – e lojas de empréstimo/aluguer de ferramentas, eletrodomésticos e roupa”. A mobilidade merece um reparo: “Coimbra precisa de mais ciclovias e de autocarros à noite”.

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Diante da crise climática em todo o mundo, o pensamento e a atitude individual e coletiva podem contribuir para beneficiar à sociedade. A necessidade faz girar a roda e perceber que essa estratégia ajuda diretamente os criadores de produtos locais, que são identificados como amigos do ambiente, segundo Rita Providência. Essa colaboração faz parte de uma cadeia ativa de produtores que conseguem criar mecanismos para o desenvolvimento da comunidade que se preocupa com o planeta.

A indústria da moda é a mais poluente do mundo. Em Portugal também há marcas com falta de ética e pouco preocupadas com a sustentabilidade. Falta um comércio sem estigmas nem preconceito de venda de roupa em segunda mão, mas as marcas não querem, porque lhes diminui os lucros. O mundo ideal não existe, mas podemos aproximarmos de um equilíbrio que garanta a sobrevivência de outras gerações e que não hipoteque o futuro.

“Qual é a minha contribuição para o meio ambiente? O que eu faço com o meu tempo?” Estes são alguns dos questionamentos que a designer Rita Providência faz a si e à sociedade, na página do Instagram. O projeto saiu do papel em julho de 2022, como um hobbie e logo se transformou em alquimia, com as capacidades profissionais de Design e o gosto pela sustentabilidade ambiental. Assim, nasceu a ECO.imbra.

As publicações são de interesse público e auxiliam na forma correta de utilizar e descartar produtos. “A preocupação com a sustentabilidade ambiental abriu uma janela de aprendizagem e conhecimento nessa área. Acredito que uma das razões para as pessoas não mudarem os seus hábitos é a falta de tempo, e assim, dei vida a ECO.imbra, uma página que ajuda a encontrar soluções simples e locais, como alternativa económica e de responsabilidade social para a cidade”, acrescenta Rita Providência.

O trabalho é voluntário e visa consciencializar o maior número de pessoas, de que o meio ambiente é a extensão das suas casas. E, se possível, ser também uma ponte de colaboração com as marcas que queiram participar desse movimento. Na cidade de Coimbra há lojas de roupa e mobília em segunda mão, lojas a granel, mercados, feiras e marcas artesanais diversificadas. “Eu mesma me surpreendo com o que encontro, a Feira Sem Regras por exemplo, que se realiza mensalmente é um modelo sustentável de comercialização de produtos.”

Segundo Rita Providência, as questões ambientais do planeta, são o resultado do que o localmente acontece. O facto é que a consciência individual só funciona quando a pessoa é afetada diretamente com um problema e facilmente faz críticas, “normalmente as entidades mais responsáveis são as marcas de grande escala e o próprio governo, acredito, no entanto, que ações conjuntas colaboram para grandes mudanças. Comprar é como votar numa marca, e se votar é importante, aquilo que decidimos comprar também é,” declara.

A empreendedora diz não ter ambição, mas muitos sonhos e ideias. Define os seus momentos de vida como se fosse guiada pelo vento – parece poesia -, mas é alguém que se preocupa com o rumo do futuro e assertiva quando diz que “Coimbra devia organizar mais mercados de trocas – sem dinheiro – e lojas de empréstimo/aluguer de ferramentas, eletrodomésticos e roupa”. A mobilidade merece um reparo: “Coimbra precisa de mais ciclovias e de autocarros à noite”.

Diante da crise climática em todo o mundo, o pensamento e a atitude individual e coletiva podem contribuir para beneficiar à sociedade. A necessidade faz girar a roda e perceber que essa estratégia ajuda diretamente os criadores de produtos locais, que são identificados como amigos do ambiente, segundo Rita Providência. Essa colaboração faz parte de uma cadeia ativa de produtores que conseguem criar mecanismos para o desenvolvimento da comunidade que se preocupa com o planeta.

A indústria da moda é a mais poluente do mundo. Em Portugal também há marcas com falta de ética e pouco preocupadas com a sustentabilidade. Falta um comércio sem estigmas nem preconceito de venda de roupa em segunda mão, mas as marcas não querem, porque lhes diminui os lucros. O mundo ideal não existe, mas podemos aproximarmos de um equilíbrio que garanta a sobrevivência de outras gerações e que não hipoteque o futuro.

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