Coimbra

“É uma perplexidade o hospital Compaixão  estar fechado há tanto tempo”

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 18-08-2020

Albino Pinto de Almeida, presidente da Associação Nacional de Assembleias Municipais, visitou o Hospital Compaixão, da Fundação ADFP, de Miranda do Corvo, e considerou que “é uma perplexidade o hospital estar fechado há tanto tempo”.

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Também presidente da Assembleia Municipal de Gaia, Albino Almeida, recebido pelo Presidente do Conselho de Administração da Fundação ADFP, Jaime Ramos, coadjuvado pelo gestor hospitalar Carlos Filipe Fernandes e por José Palrinhas, membro do conselho de administração, fez-se acompanhar de uma pequena comitiva.

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Com ele vieram Ferreira Ramos, coordenador do CVEL, António Afonso (Secretário-geral da ANAM) e esposa.

No final da visita, Albino Pinto de Almeida, que conheceu a Fundação há 9 anos, declarou “o que me impressionou foi a infraestrutura que está aqui implementada. Além das valências da 3ª idade, infância, deficiência e doença mental, emerge a possibilidade de serem desenvolvidos um conjunto de cuidados médicos diferenciados num hospital servido por tecnologia de ponta”.

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“Destaco os blocos operatórios e os exames complementares de diagnóstico que permitem identificar o estado de muitas doenças cuja solução está na cirurgia. Fico perplexo pelo Hospital Compaixão estar pronto há mais de um ano e continuar fechado há tanto tempo.”

O Presidente da ANAM perante a ideia que o hospital pode gerar lucros salientou “que a margem de rendimento que possa sobrar é para reinvestir na instituição e na região e não para enriquecer um qualquer grupo privado ou aumentar o rendimento de investidores estrangeiros em Portugal”, razão que mais justifica a cooperação com o Estado.

 Toda a comitiva mostrou incompreensão por, perante as enormes listas de espera nas cirurgias e consultas externas, a ARS e o Governo não dialogarem com a Fundação para colocarem o Hospital ao serviço das populações.

 A concluir, Albino de Almeida afirmou em jeito de conclusão após a visita à Fundação e ao Hospital “quem está na vida política pública, como é o meu caso, e contacta com esta realidade, será seguramente mais uma voz para alterar este terrível estado de coisas”.

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