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E se o público desconhecesse os artistas até ao momento em que entrassem em palco? Vai acontecer em Coimbra!
A música eletrónica promove desde a sua origem o encontro com o desconhecido. Este ano, o menor – Festival de Música Eletrónica traduziu este princípio num desafio: e se o público desconhecesse os artistas até ao momento em que entrassem em palco? Foi este o risco que o programador decidiu correr na segunda edição do evento, que decorre entre 23 e 24 de fevereiro, no auditório do TAGV com dois concertos por dia, a partir das 21h30, seguidos de DJ Set no Café Teatro. O resto é segredo.
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«O objetivo do menor foi sempre colocar-nos naquele lugar de vertigem que começa com o desconhecido. A forma de lá chegarmos nesta edição é não revelarmos o alinhamento até que os concertos comecem. Esta opção também é uma resposta ao excesso de informação que alimenta a ilusão de conhecermos de facto o mundo que nos rodeia. Esta aventura é possível porque um grupo incrível de artistas aceitou trabalhar com esta premissa arriscada. É uma oportunidade de sermos surpreendidos num presente em que tudo parece previsível», diz Alexandre Lemos, programador do menor.
Os concertos deste ano do menor estão envoltos em mistério, mas chegam com total garantia de reembolso. O TAGV assegura a devolução do dinheiro do bilhete caso o programa defraude as expetativas dos espectadores.
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Com o preço unitário de cinco euros, os ingressos podem ser adquiridos online, através das plataformas da BOL, ou na bilheteira do TAGV.
O menor é um festival de música eletrónica que assume o «compromisso com o desconhecido, a diferença e a diversidade», manifestados num alinhamento em que os espetáculos «são sempre de alguma forma inéditos», entre encomendas, estreias e concertos exclusivos.
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O programa centra-se no «impulso inicial» que deu origem à música eletrónica, um «gesto futurista em defesa do novo» e da procura de um espaço onde os artistas que não se reconhecem nos padrões dominantes encontram um lugar de expressão.
Produzido pelo TAGV, o menor apresenta-se como um «território de inquietude, pronto para ser habitado pelos amantes da música eletrónica mais vertiginosa».
Entre os artistas que já passaram pelo festival estão KMRU & Aho Ssan, Jonathan Uliel Saldanha, Bella Báguena, Tropa Macaca e Cavernancia.
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