Quem nunca se esqueceu das chaves de casa ou do que ia para fazer há minutos atrás? Se reparar que tem várias vezes perdas de memória deverá marcar uma consulta. Em certos casos, pode ser sintomas de Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que causa a perda de memória e o declínio cognitivo progressivos, perturbações da linguagem e até dificuldade em realizar tarefas.
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Sabia que cerca de 40% das demências, como é o exemplo do Alzheimer podem ser prevenidas ou atrasadas? Sim, se recorrer rapidamente a um especialista assim que detetar que algo não está bem. “Excluídas as formas ‘tratáveis’ (reversíveis) de demência – daí a importância de um diagnóstico rigoroso – as restantes formas poderão ser minoradas ou atrasadas na sua evolução. Para tal, além das medidas gerais de promoção de hábitos de vida saudável e redução dos comportamentos de risco – ‘o que é bom para o coração, é bom para o cérebro’ – importa estimular a atividade física, cognitiva e social. Falo, por exemplo, de uma boa saúde vascular, com controlo da tensão arterial, compensação dos défices sensoriais, visuais e auditivos, da redução da exposição a ambientes poluídos (incluindo o fumo passivo do tabaco) e do consumo de álcool, prevenção de quedas com traumatismo cranioencefálico e do controlo do peso”, explicou António Leuschner, coordenador da comissão executiva do Plano Nacional da Saúde para as Demências, numa entrevista ao Lifestyle ao Minuto.
O neurologista João Carlos Lobato Moraes, da Clínica Censo, no Brasil, partilhou com o jornal Metrópoles alguns dos sintomas desta doença, tais como: perda de memórias recentes, dificuldade em realizar tarefas simples, trocar objetos de lugar, fazer a mesma pergunta várias vezes, desorientação em locais conhecidos, alterações da linguagem, alterações do humor e de personalidade, bem como, a irritabilidade inexplicável, interpretações erradas, isolamento, desconfiança e perda de empatia.
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