Câmaras

Deputados e autarcas do PS exigem que ligação Coimbra-Viseu “saia do papel”

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 03-02-2014

Autarcas e deputados do PS defenderam hoje, em Coimbra, ser “necessário arrancar do papel” a intervenção no IP3, que liga Coimbra a Viseu, e exigiram ao Governo um calendário desse projeto.

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“Não há tolerância zero. Não colaboramos com um calendário eleitoral”, frisou Manuel Machado, presidente da Câmara de Coimbra, considerando que “há muitos estudos, muitas projetos e sobretudo muitas delongas” em relação à estrada que liga as duas cidades.

A estrada faz parte das rodovias da lista de 30 projetos prioritários para o investimento em obras públicas, definido pelo grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado no relatório entregue ao Governo, a 27 de janeiro.

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A intervenção no IP3 “é uma necessidade imperiosa e urgente”, defendeu Manuel Machado, no final da reunião, em Coimbra, que juntou autarcas e deputados do PS dos concelhos servidos pelo IP3, de forma direta ou indireta.

O autarca salientou que o atual estado da estrada “prejudica a economia da região” e relembrou que esta via de comunicação é “mais utilizada” do que a A25, que liga Viseu a Aveiro.

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“As pessoas que estão aqui não podem ser enganadas. Nem os autarcas nem os deputados”, sublinhou José Junqueiro, deputado do PS eleito pelo círculo de Viseu, exigindo que o Governo retire o projeto “do papel e materialize a intervenção no IP3”.

O deputado disse ainda que o Governo será questionado, por deputados socialistas, sobre “quando é que vai fazer este traçado”, exigindo um “cronograma” da sua execução.

Segundo José Junqueiro, o relatório que define os 30 projetos prioritários a candidatarem-se a fundos comunitários, onde está presente uma intervenção no IP3, “concluiu o que já está concluído há muitos anos”.

Manuel Machado, instado pelos jornalistas, recusou comentar se seria preferível a criação de uma nova via ou a requalificação da existente, querendo apenas “a ligação que sirva melhor as populações” e que “não se fique à espera da última moda”.

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