O ‘stock’ do crédito à economia em Moçambique caiu em novembro para 277.902 milhões de meticais (4.011 milhões de euros), a sexta queda mensal, segundo dados oficiais que também confirmam o crescente endividamento de particulares.
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De acordo com um relatório estatístico do Banco de Moçambique, a que a Lusa teve hoje acesso, o crédito à economia concedido pela banca tinha subido em maio para o máximo de 298.182 milhões de meticais (4.303 milhões de euros), mas desde então que está em queda, tendo acumulado uma descida de quase 1% de outubro para novembro.
Em agosto, esse montante cifrava-se em 295.155 milhões de meticais (4.260 milhões de euros), tendo sofrido a maior queda do ano em setembro, equivalente a uma redução do ‘stock’ em 2%, e mais 0,8% em outubro.
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No mesmo relatório refere-se que no final de novembro a taxa juro média sobre novas operações de empréstimos cifrou-se, a um ano, em 22,85% para empresas, em 26,04% para consumo e em 25,35% para compra de habitação.
A maior fatia do ‘stock’ de crédito à economia em novembro continuava a ser a que diz respeito a particulares, que se cifrava em 85.206 milhões de meticais (1.229 milhões de euros), que continua a crescer mensalmente e que aumentou 3,8% em pouco mais de um ano, face aos 82.081 milhões de meticais (1.184 milhões de euros) em outubro de 2022.
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Já o comércio viu o total de crédito concedido reduzir-se novamente em novembro, para 27.617 milhões de meticais (398,5 milhões de euros), enquanto a indústria transformadora recuou para 26.316 milhões de meticais (380 milhões euros)
Segundo dados do banco central, funcionam em Moçambique 15 bancos comerciais e 12 microbancos, além de cooperativas de crédito e organizações de poupança e crédito, entre outras.
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