Coimbra
Covid-19: Autoridades moçambicanas fecharam 1.250 bares e barracas de venda de álcool
As autoridades moçambicanas encerraram 1.250 bares e barracas (espaços de venda de álcool) em todo o país, no sábado, por violação do estado de emergência face à covid-19, disse hoje a Inspeção Geral das Atividades Económicas (INAE).
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A inspetora-geral da INAE, Rita Freitas, disse aos jornalistas que os estabelecimentos estavam a funcionar, contrariando a ordem de encerramento de locais de venda e consumo de bebidas alcoólicas.
Rita Freitas recordou que, ao abrigo do estado de emergência, apenas estabelecimentos comerciais de venda de bens essenciais podem funcionar, incluindo lojas, mercados e supermercados, mas observando medidas preventivas contra a covid-19.
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Vários bares e barracas caíram na alçada das autoridades por venderem clandestinamente bebidas alcoólicas, que depois são consumidas nas imediações dos locais de venda por pessoas, que ali se aglomeram.
A inspetora-geral da INAE avançou que também foram encontrados restaurantes a infringir as restrições impostas pelo estado de emergência, como a obrigatoriedade de redução e rotatividade dos trabalhadores, diminuição do número de mesas e desinfeção regular dos estabelecimentos.
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O porta-voz do comando da Polícia da República de Moçambique na cidade de Maputo, Leonel Muchina, disse hoje aos jornalistas que dez proprietários de barracas e pessoas encontradas a beber álcool foram detidas por desobediência às normas do estado de emergência.
Moçambique registou oficialmente até ao momento dez casos de infeção pelo novo coronavírus, tendo um recuperado.
O país não registou ainda nenhuma morte pela doença.
Desde o início da pandemia, Moçambique realizou 338 testes para covid-19.
O país vive em estado de emergência durante todo o mês de abril com espaços de diversão e lazer encerrados, proibição de todo o tipo de eventos, de aglomerações superiores a 20 pessoas e limitações na lotação de transportes.
Durante o mesmo período, as escolas estão encerradas e a emissão de vistos para entrar no país está suspensa.
As forças de segurança passam a poder intervir para cumprimento das medidas, que podem ainda incluir limitações à circulação, caso se verifique uma subida exponencial de casos.
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