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Conversa em Coimbra assinala 40 anos de “Íntima Fracção” de Francisco Amaral

Notícias de Coimbra | 3 semanas atrás em 11-04-2024

Uma conversa no sábado, a partir das 16:30, no Liquidâmbar, em Coimbra, vai celebrar os 40 anos do arranque do programa “Íntima Fracção”, de Francisco Amaral, radialista que morreu em 2019, foi hoje anunciado.

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Na conversa, moderada por Miguel Bastos (Antena 1), participam Inês Amaral (filha de Francisco Amaral e docente na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra), Fernando Madaíl (jornalista), Francisco Mateus (TSF), Rita Colaço (Antena 1) e Cláudia Henriques, do Grupo de Trabalho de Rádio e Meios Sonoros da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom), entidade que promove o evento, referiu hoje a organização do encontro, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

“Íntima Fracção”, programa de autor de Francisco Amaral, começou a ser emitido a 08 de abril de 1984, na Antena 1, onde se manteve até 1989.

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Posteriormente, passou pela TSF, Rádio Universidade de Coimbra, Rádio Clube Português, Expresso Online (como podcast) e Radar FM, entre 2018 e 2019, ano em que Francisco Amaral morreu.

Radialista, produtor e diretor de programas, Francisco Amaral iniciou-se na rádio em 1970, na Emissora das Beiras, tendo posteriormente passado pela RDP e Rádio Jornal do Centro – TSF Coimbra.

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Com passagens na televisão (RTP 1 e SIC), Francisco Amaral foi também docente na Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), onde fundou e dirigiu, em 2003, a ESEC TV, que produz desde 2005 um magazine cultural sobre Coimbra transmitido semanalmente na RTP 2, refere a nota de imprensa.

Para além da rádio e televisão, assinou também vários vídeos e filmes.

Em 2011, no semanário Expresso, Francisco Amaral afirmava que o programa tinha sido desenhado “durante muitos anos” e, quando “o desenho se libertou da folha”, ficou “condenado a um trabalho eterno”.

“Desenhar com os sons, a música, a voz que diz as palavras, é como esperar que os “traços luminosos que riscam a noite” ali fiquem. Não ficam. E é preciso repetir, tentar, redesenhar, abrir sempre novas clareiras de luz nas trevas que se querem impor. Resistir, portanto”, dizia o autor do programa que tinha como lema “pouco para dizer, muito para escutar, tudo para sentir”.

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