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Consumidores querem garantias de reparabilidade e durabilidade para comprar mais bens em 2.ª mão

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 07-06-2022

Segundo o estudo Barómetro Europeu do Consumo do Observador Cetelem 2022, dedicado ao tema da Economia Circular, a necessidade de garantia dos produtos em 2.ª mão é um dos fatores que leva os consumidores a optarem por não os comprar. Neste sentido, 86% acreditam que a existência de um índice de reparabilidade seria um fator importante ou muito importante na escolha de um produto. Por outro lado, 90% consideram que um índice de durabilidade também forneceria informações sobre a robustez e confiabilidade dos bens.

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Relativamente à existência do índice de reparabilidade, os italianos e portugueses são dos europeus mais favoráveis (94%), enquanto os dinamarqueses e suecos estão mais reticentes (76% e 77%). Quanto ao índice de durabilidade, mais uma vez os italianos e portugueses são os que mais o desejam (95% e 97%), sendo preciso voltar ao norte da Europa para encontrar expectativas mais baixas nesta área.

Este desejo de segurança, no que diz respeito à reparabilidade e durabilidade, tem consequências no preço dos produtos, contudo nem todos estão dispostos a aceitá-las. Ainda assim, 7 em cada 10 europeus dizem estar dispostos a pagar mais por produtos rotulados desta forma, sendo os romenos, búlgaros e húngaros os mais favoráveis (84%, 83% e 80%), enquanto os franceses e belgas estão mais relutantes (61% e 63%).

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A importância que os consumidores atribuem à durabilidade e reparabilidade reflete igualmente o sucesso dos produtos recondicionados, principalmente no caso dos telemóveis. Mais de 8 em cada 10 europeus já ouviram falar de recondicionamento de produtos e 1 em cada 2 sabe exatamente o que significa.

No geral os consumidores têm uma opinião positiva sobre as marcas e os retalhistas que estão a entrar no mercado de 2.ª mão, ao recuperar produtos, dando-lhes uma nova vida. 86% acreditam que as empresas têm estas práticas para demonstrar a sua capacidade de inovação, sendo uma ideia transversal a todos os países onde foi realizado este estudo, com os italianos e portugueses mais uma vez a expressar uma opinião mais favorável. Já 85% dos europeus acreditam que é uma maneira de marcas e retalhistas se prepararem para o futuro. Em terceiro lugar, com 82%, aparece a sugestão de que a adesão ao recondicionamento demonstra compromisso com o meio ambiente.

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A capacidade de as marcas e retalhistas se destacarem no mercado e a oportunidade de obterem mais lucro quando entram no mercado de usados recebem uma proporção quase igual dos votos (78% e 77%). Nas duas opções, as diferenças entre os países são muito mais acentuadas. Na primeira, enquanto 87% dos portugueses e 86% dos húngaros veem a prática como fonte de diferenciação, apenas 64% dos alemães estão de acordo. E quando se trata da sugestão de que os retalhistas aderem a estas práticas para gerar lucros adicionais, 87% dos portugueses, 86% dos búlgaros e 85% dos espanhóis são dessa opinião, em comparação com 62% dos alemães e 63% dos austríacos.

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