O município de Condeixa-a-Nova, no distrito de Coimbra, vai investir mais de um milhão de euros na transição dos operadores económicos para modelos de negócio digitais, anunciou hoje a autarquia.
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Trata-se de um investimento total de um milhão e 75 mil euros, comparticipado em cerca de 778.500 euros ao abrigo de uma candidatura apresentada à medida Bairros Comerciais Digitais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“Sobretudo para um território com a escala de Condeixa, este é um investimento muito relevante para desenvolvimento dos operadores económicos locais que, deste modo, ganham novas capacidades para ampliarem a sua visibilidade e potencial de negócio”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, Nuno Moita, citado num comunicado enviado à agência Lusa.
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O autarca de Condeixa-a-Nova participou hoje na apresentação dos Bairros Comerciais Digitais, que decorreu no Palácio da Bolsa, no Porto.
Com o projeto Bairro Comercial Digital – Compr@Condeixa’, o município “pretende dinamizar os eixos comerciais mais relevantes de Condeixa, promovendo a transição dos operadores económicos para modelos de negócio digitais e a aposta no uso de tecnologias da informação em prol do seu desenvolvimento”.
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“A disponibilização de novos serviços e a digitalização dos serviços existentes na área de intervenção, a criação de um canal único de vendas dos operadores económicos do ‘Bairro’ e o aumento da digitalização e do grau de digitalização dos negócios são alguns dos objetivos do projeto”, adiantou.
São, ao mesmo tempo, “esperados impactos no reforço da atratividade e competitividade da área comercial central de Condeixa-a-Nova e no aumento do volume de vendas, através da facilitação do acesso dos consumidores aos negócios digitais”.
Por esta via, a Câmara Municipal quer “contribuir para a alteração de comportamentos por parte dos comerciantes e consumidores do ‘Bairro’, bem como potenciar que outros clientes possam também recorrer a estes negócios” na realização das suas compras.
O projeto deverá permitir criar um “ecossistema digital que agregue os negócios existentes e desenvolva um conjunto de relações idênticas às estabelecidas a nível físico, como, por exemplo, o reconhecimento das lojas existentes, a visualização das suas montras, a demonstração dos seus produtos, via catálogo ou visita 3D, a compra de itens e ainda a possibilidade de recolha e entrega dos produtos”, de acordo com a nota.
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