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Coimbra: “Mudanças e desafios na área cultural” encerrou programa inédito de capacitação na área do associativismo cultural

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 03-03-2023

Uma conversa sobre “Mudanças e desafios na área cultural” encerrou, no passado sábado, dia 25 de fevereiro, o programa de capacitação cultural do ecossistema associativo, que a Câmara Municipal (CM) de Coimbra implementou, numa iniciativa inédita no concelho, como medida estrutural da estratégia municipal para a cultura. O conjunto de dez ações formativas, dirigidas sobretudo aos agentes culturais locais, apresentaram uma visão integral sobre o vasto universo que é o movimento associativo. Os vários módulos, realizadas nos meses de janeiro e fevereiro, tiveram níveis de adesão bastante satisfatórios.

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Joana Craveiro (encenadora, dramaturga atriz e professora, investigadora na área da recolha de memórias e histórias de vida), Lara Seixo Rodrigues (arquiteta e criadora, na Covilhã, do WOLL, primeiro Festival dedicado à Arte Urbana em Portugal), Mónica Guerreiro (com experiência jornalística e de crítica na área das Artes Performativas e funções públicas na Direção-Geral das Artes e na Câmara Municipal do Porto) e Sandra Oliveira (cocriadora da “Dimensão Design”, criadora e diretora artística do Festival Jardins Efémeros), foram as convidadas da última sessão do programa que levou ao Convento São Francisco cerca de quatro dezenas de participantes, oriundos do meio associativo local, no passado sábado, dia 25 de fevereiro, entre as 14h30 e as 18h00. Esta conversa marcou o culminar do programa de capacitação cultural inédito promovido pela CM de Coimbra, em janeiro e fevereiro.

A abrangência e a diversidade das temáticas apresentadas estiveram patentes no conjunto das dez sessões realizadas, que mereceram a adesão de centenas de participantes, que integram associações ou grupos informais, artistas em nome individual, criativos, educadores, mediadores, animadores, assim como elementos de outras esferas da ação cultural que promovem, em Coimbra, atividades nas mais diversas expressões artísticas e culturais.

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Com um calendário desenhado para o período pós-laboral, no primeiro módulo da formação, sob o tema “Associativismo Cultural”, que foi subdividido em duas sessões – “Noções gerais e questões práticas” e “Fiscalidade e Segurança Social” – estiveram presentes cerca de 200 participantes, representantes de, respetivamente, 56 e 41 associações. A sessão dedicada ao “Estatuto dos Profissionais da Área da Cultura” teve adesão de 68 participantes, oriundos de 37 coletividades. O módulo dedicado à “Produção e gestão na área cultural” – que se estendeu em duas sessões – somou 172 participantes, representantes de mais de meia centena de associações.

De igual modo, também subdividido em duas sessões, o tema “Comunicação Cultural” juntou na Sala Sofia, do Convento São Francisco, 173 participantes, elementos que representaram mais de 50 agentes culturais. E o módulo “Oportunidades de financiamento / Apoios e Candidaturas”, desdobrado em duas sessões, foi acolhido por centena e meia de participantes, em representação de mais de 40 associações.

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Com esta iniciativa, a CM de Coimbra partilhou com os agentes culturais matérias inerentes às diferentes dimensões do universo associativo atual, desde questões de âmbito administrativo à criação artística. Para a sua concretização contou com a colaboração de uma equipa de formadores com uma vasta experiência em diversos domínios ligados à área do associativismo: Maria João Garcia, Inês Maia, Inês Lampreia, Magda Bull e Vânia Rodrigues.

A implementação deste programa de capacitação cultural, de acesso gratuito, visou dotar os participantes de um conhecimento mais aprofundado, abrangente e transversal sobre as dinâmicas associativas, capacitando-os para o recurso a ferramentas úteis e atuais que contribuem para o desenvolvimento das estruturas que representam na vertente do associativismo cultural.

Sendo a primeira iniciativa do género realizada em Coimbra, pensada à escala global do movimento associativo sediado neste território, a CM de Coimbra conseguiu potenciar, ainda mais, o conhecimento e o reconhecimento do trabalho de todos para todos, em prol do interesse público, na perspetiva de um permanente desenvolvimento e contínua evolução destas estruturas organizacionais imprescindíveis ao desenvolvimento cultural e artístico de Coimbra.

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